Os brindes que são vendidos com sanduíches e refeições de fast food são um grande apelo ao público infantil, que, atraído pelos brinquedos, pede e consome o alimento vendido com ele - geralmente, com alto teor de sódio, açúcar e gorduras. Mas esse marketing agressivo pode estar com os seus dias contados.
A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado aprovou no dia 28 de agosto um projeto que proíbe a venda dos brinquedos associadas aos lanches, sejam os brindes gratuitos ou pagos. O texto ainda será examinado nas comissões de Assuntos Econômicos e Assuntos Sociais antes de chegar a Câmara de Deputados, onde precisa obter aprovação para ser sancionado.
O autor do projeto, senador Eduardo Amorim (PSC-SE), ressaltou o caráter abusivo deste tipo de estratégia, que promove o brinquedo para chamar a atenção do público infantil, utilizando “um processo subliminar associado à incapacidade de julgamento e à inexperiência da criança”.
As lanchonetes utilizam os brindes, que são às vezes colecionáveis ou licenciados de filmes e personagens do mundo infantil, para chamar a atenção do público infantil, contribuindo para que as crianças consumam estes alimentos não saudáveis de maneira excessiva e habitual. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostrou, por exemplo, que esses combos extrapolam as quantidades indicadas por dia para crianças, podendo conter 70% da quantidade de gordura saturada e sal recomendada para o consumo diário de crianças até 6 anos, com grandes concentrações de gordura trans, responsável pelo aumento do colesterol.
Embora muitas redes de fast food continuem fazendo esta prática, a venda casada de alimentos com brindes já é considerada ilegal. Em dezembro de 2011, o Procon multou a rede de lanchonetes McDonald’s em mais de R$ 3 milhões pela venda de alimentos com brinquedos. O caso foi denunciado pelo Projeto Criança e Consumo em 2010, que ressaltou que o incentivo ao consumo constante deste tipo de produtos acaba por promover a formação de hábitos alimentares prejudiciais à saúde, uma questão muito séria em um país com crescentes índices de obesidade infantil em que uma em cada três crianças de 4 a 9 anos está acima do peso, segundo o IBGE.
A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado aprovou no dia 28 de agosto um projeto que proíbe a venda dos brinquedos associadas aos lanches, sejam os brindes gratuitos ou pagos. O texto ainda será examinado nas comissões de Assuntos Econômicos e Assuntos Sociais antes de chegar a Câmara de Deputados, onde precisa obter aprovação para ser sancionado.
O autor do projeto, senador Eduardo Amorim (PSC-SE), ressaltou o caráter abusivo deste tipo de estratégia, que promove o brinquedo para chamar a atenção do público infantil, utilizando “um processo subliminar associado à incapacidade de julgamento e à inexperiência da criança”.
As lanchonetes utilizam os brindes, que são às vezes colecionáveis ou licenciados de filmes e personagens do mundo infantil, para chamar a atenção do público infantil, contribuindo para que as crianças consumam estes alimentos não saudáveis de maneira excessiva e habitual. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostrou, por exemplo, que esses combos extrapolam as quantidades indicadas por dia para crianças, podendo conter 70% da quantidade de gordura saturada e sal recomendada para o consumo diário de crianças até 6 anos, com grandes concentrações de gordura trans, responsável pelo aumento do colesterol.
Embora muitas redes de fast food continuem fazendo esta prática, a venda casada de alimentos com brindes já é considerada ilegal. Em dezembro de 2011, o Procon multou a rede de lanchonetes McDonald’s em mais de R$ 3 milhões pela venda de alimentos com brinquedos. O caso foi denunciado pelo Projeto Criança e Consumo em 2010, que ressaltou que o incentivo ao consumo constante deste tipo de produtos acaba por promover a formação de hábitos alimentares prejudiciais à saúde, uma questão muito séria em um país com crescentes índices de obesidade infantil em que uma em cada três crianças de 4 a 9 anos está acima do peso, segundo o IBGE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário