tag:blogger.com,1999:blog-6136915524495575522024-03-06T05:18:03.386-03:00Frente pela Regulação da Publicidade de AlimentosFRPAhttp://www.blogger.com/profile/13153229790743469266noreply@blogger.comBlogger92125tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-831467391721105462014-04-07T11:08:00.006-03:002014-04-07T11:08:49.526-03:00Curso Alimentação como um direito: o papel da regulamentação e do código de defesa do consumidor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.idec.org.br/mobilize-se/evento/curso-alimentaco-como-um-direito-o-papel-da-regulamentaco-e-do-codigo-de-defesa-do-consumidor" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-f5gLahF089A/U0Kw_k0ApJI/AAAAAAAAAO4/pOOh7R3kaw4/s1600/curso_alimentos.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nos dias 07 e 08 de maio de 2014, o Idec realiza o curso Alimentação como um direito: o papel da regulamentação e o código de defesa do consumidor.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O curso será realizado em dois formatos: presencial, no auditório do Idec em São Paulo e On line, transmitido ao vivo pela internet.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O <b>objetivo </b>do curso é apresentar conceitos básicos sobre direito do consumidor e regulamentação de alimentos no Brasil e relacioná-los com o atual cenário regulatório sobre rotulagem e publicidade de alimentos, destacando a importância dessa agenda para melhoria da atual situação de saúde da população brasileira. Fortalecer e instrumentalizar o profissional de saúde sobre as leis que regem o tema, munindo-os de conhecimento para fortalecer argumentações sobre as regulamentações da área de alimentos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O curso tem como <b>público-alvo</b> nutricionistas, profissionais que trabalham na área de alimentos, engenheiros de alimentos, profissionais de saúde, técnicos de órgãos públicos, pequenos produtores de alimentos e interessados no tema.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Curso: <b>Alimentação como um direito: o papel da regulamentação e o código de defesa do consumidor.</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Período: <b>07 </b>e <b>08</b> de <b>maio </b>de 20<b>14</b> (quarta e quinta-feira)</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Horário: <b>9</b>h<b>00</b> às <b>17</b>h<b>30</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Carga horária: 12 horas</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Formato: <b>Presencial</b> e <b>On line</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para ver a programação, perfil dos professores e investimento acesse o site do <a href="https://www.idec.org.br/mobilize-se/evento/curso-alimentaco-como-um-direito-o-papel-da-regulamentaco-e-do-codigo-de-defesa-do-consumidor">Idec</a>.</span>Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-84573598802741060152013-11-01T15:24:00.002-02:002013-11-01T15:24:40.294-02:00Seminário discute políticas de combate à obesidade infantil<br />
<div style="text-align: justify;">
<em>Por Camila Araújo.</em></div>
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<br /></div>
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Na última terça (22/10), ocorreu na Câmara dos Deputados o Seminário sobre Obesidade Infantil, realizado pelo Deputado Federal Alexandre Roso (PSB-RS) juntamente com a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF).</div>
<div style="text-align: justify;">
O assunto é motivo de grande preocupação entre especialistas. Pesquisas recentes mostram que 30% das crianças com idade entre 5 e 9 anos estão acima do peso e 15% são obesas. O resultado é o surgimento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes, problemas renais e até alguns tipos de câncer.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na abertura do evento, o deputado Beto Albuquerque (RS), citou a presença de uma publicidade intensa na TV, principalmente nos canais infantis, com estímulo à “comer qualquer coisa”, ou seja, alimentos não saudáveis. Beto também defendeu a aprovação do Projeto de Lei nº 3.874/12, de autoria de Roso, que cria a Semana de Mobilização Nacional contra a Obesidade Infantil. “É preciso levar a discussão para as escolas, para a comunidade e para toda a família, e escolher uma semana do ano para fazer isso de maneira mais intensa, é fundamental”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img alt="" class="alignright" height="339" src="http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/imagens/imgNoticiaUpload1382439786194.jpg" width="197" />Em seguida, Alexandre Roso citou que existe um grande número de Projetos de Lei (PL) na Casa: de 39 projetos, 15 PLs tratam especificamente de espaços apropriados para receber pessoas obesas (como é o caso de reservar assentos para obesos em ônibus e aviões) e cerca de apenas 30% de todos os PLs trabalham na questão da educação como auxílio no combate à obesidade, enfatizando a necessidade de investimento em políticas públicas que auxiliem na prevenção da doença, principalmente aquelas de incentivo à prática de atividades físicas – “O que vemos atualmente são ações para quando o problema já existe, e não para a prevenção”. Roso chamou atenção para o atual quadro de obesidade infantil, que muitas vezes não é visto como um problema de saúde, mas apenas uma desordem estética: além do bullying e discriminação que muitas crianças acima do peso sofrem, o desenvolvimento de diversos problemas de saúde como hipertensão arterial, diabetes ou problemas ortopédicos, por exemplo, são bastante preocupantes, destacando-se a importância dos pais se atentarem para isso e buscar um tratamento para seus filhos. Além disso, discutiu o fato de a obesidade ter causas multifatoriais (nutricionais, psicológicas, médicas, genéticas, hormonais, ambientais, etc), o que dificulta o seu tratamento. No caso de crianças, essa situação é ainda pior, já que, de uma forma geral, não podem ser submetidas ao tratamento com terapia medicamentosa ou à cirurgia bariátrica.</div>
<div style="text-align: justify;">
Patrícia Jaime, coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, citou todos os esforços desenvolvidos pelo MS, por meio da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, para auxiliar na questão do excesso de peso da população – como o Programa Saúde na Escola (PSE); o Manual das Cantinas Escolares Saudáveis, voltado para escolas particulares; acordos do MS com a indústria de alimentos para redução dos teores de sódio e açúcar em produtos industrializados, entre outros. Patrícia destacou a importância da regulação da publicidade de alimentos, mostrando alguns esforços estaduais e municipais para legislar sobre o tema. Ainda lembrou que a população brasileira experimentou grandes transformações sociais que acarretaram profundo impacto na diminuição da desnutrição no País. “Por outro lado, observamos um aumento do excesso de peso que nos apontou um novo cenário de problemas relacionados à alimentação e nutrição. Esse é nosso desafio. Acabar com a desnutrição sem deixar de lidar com a questão da obesidade, especialmente entre as crianças”, ressaltou.</div>
<div style="text-align: justify;">
Paulo César, representante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, citou que, atualmente, o excesso de peso em crianças e adolescentes contribui para uma maior causa de mortes que a desnutrição. Paulo César citou em sua fala que “saúde não é consequência de contagem de calorias”, sendo importante uma alimentação saudável e a prática de atividade física.</div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Edna, representante da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), chamou atenção para que o diagnóstico de sobrepeso e obesidade em crianças seja realizado com base nas curvas de crescimento da OMS, uma vez que o diagnóstico por meio apenas do IMC, com a classificação de adultos, é totalmente enviesado. Além disso, destacou a importância da atividade física no tratamento da obesidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com a nutricionista Sophie Deram, a mudança no meio ambiente foi decisiva para o aumento da obesidade infantil em todo o País. Sophie acredita que o rápido processo de urbanização e de industrialização foi fundamental para modificar a forma da população se alimentar. “A indústria trouxe muitos alimentos atrativos para as crianças e para os jovens, só que nem sempre saudáveis.” Ainda destacou a influência do comportamento alimentar no excesso de peso, citando que, além de uma dieta de melhor qualidade, é importante a adoção de hábitos como comer à mesa, de preferência, com a família reunida, manter uma rotina diária com 4 a 5 refeições, dormindo bem e assistindo menos televisão, sem focar apenas na questão do peso, mas da saúde.</div>
<div style="text-align: justify;">
Paulo César e Sophie Deram destacaram ainda a contribuição da programação metabólica que os indivíduos sofrem desde a vida intra-uterina – bem como da saúde dos pais no momento da geração de uma nova vida – sendo importante a promoção da saúde em todos os ciclos da vida.</div>
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A psicóloga Clarisse Ribeiro, do Hospital da Criança de Brasília, ressaltou todos os problemas de ordem emocional e/ou social que o problema da obesidade pode carregar (já que muitas pessoas, inclusive crianças, veem na comida uma válvula de escape, compensação ou recompensa) e destacou que a família tem um papel importante no tratamento da obesidade infantil.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, a advogada Ekaterine Karageorgiardis, do Projeto Criança e Consumo do Instituto Alana, discorreu sobre a influência da comunicação mercadológica dirigida à criança, com estímulo à adoção de hábitos consumistas e pouco saudáveis. Para Ekaterine, o aumento do consumo das chamadas guloseimas está diretamente relacionado ao estímulo dos meios de comunicação. Pesquisas apontam que, no Brasil, as crianças influenciam em até 80% as decisões de consumo das famílias.</div>
<div style="text-align: justify;">
O Código de Defesa do Consumidor traz dispositivos que tratam da propaganda abusiva e enganosa. Assim como o Estatuto da Criança e Adolescente, que também dispõe de uma série de mecanismos de proteção, inclusive na área da publicidade, conforme lembrou Ekaterine. “Existem mecanismos legais, mas eles não são bem aplicados. Por isso vemos a necessidade de políticas específicas. Precisamos também de mecanismos mais eficazes de fiscalização.”</div>
<div style="text-align: justify;">
De uma forma geral, todos os especialistas apontaram a mudança de hábitos (não só da criança, mas de toda a família) como a principal maneira de combater a doença, especialmente entre as crianças. “Hoje existe um desestímulo à prática de atividade física. As crianças são estimuladas a ficar no computador, no videogame ou no celular”, observou Maria Edna. Segundo ela, a modificação desse comportamento é fundamental. “Mas é preciso entender que essa mudança envolve toda a família. Envolve também a escola e todo ambiente no qual a criança transita”, acrescenta.</div>
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<br /></div>
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Vídeo do Hospital Albert Einstein sobre obesidade infantil exibido na abertura do Seminário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=CdJ8L156xKg&feature=player_embedded">http://www.youtube.com/watch?v=CdJ8L156xKg&feature=player_embedded</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://propaganut.wordpress.com/">http://propaganut.wordpress.com/</a> em 24 de Outubro de 2013 </div>
Duane Amorim Bragahttp://www.blogger.com/profile/17106353658650378512noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-11428303487261568982013-09-20T16:54:00.002-03:002013-09-20T16:54:47.919-03:00Autorregulação da publicidade no Brasil é insuficiente<br />
<div class="p1">
Com base em pesquisa inédita da Universidade de Harvard, Instituto Alana questiona modelo de autorregulação da publicidade no país.</div>
<div class="p1">
<a name='more'></a></div>
<div class="p1">
É fundamental a regulação da publicidade no Brasil, especialmente quando dirigida a crianças, que estão em fase de desenvolvimento psíquico, afetivo e cognitivo e, por isso, são mais vulneráveis aos apelos para o consumo.</div>
<div class="p1">
Hoje, apesar de todos os dispositivos constitucionais e legais que protegem a criança, não há uma legislação com regras claras e específicas para a publicidade que impacta o público de até 12 anos – seja por conter mensagens que despertam a identificação da criança, seja por estarem inseridas em meio à programação infantil.</div>
<div class="p2">
O levantamento inédito “Autorregulação da publicidade de alimentos para crianças”, realizado pelo LIDS (Harvard Law & International Developmente Society), da Universidade de Harvard, em parceria com o Instituto Alana e a ANDI, compilou as experiências de autorregulação em quatro países – Canadá, França, Reino Unido e Austrália – e na União Europeia. Observou-se uma variedade de abordagens para regular a publicidade dirigida às crianças como um esforço no combate à obesidade infantil.</div>
<div class="p2">
Os pesquisadores concluem que a existência de um regime legal subjacente que empodere a fiscalização e cumprimento das regras é fundamental para o sucesso da autorregulação, a exemplo do Reino Unido, cujo modelo de corregulação é descentralizado e está ancorado em um rigoroso ordenamento jurídico estatal, tendo a implementação e o reforço das regras delegadas a organizações da sociedade civil.</div>
<div class="p2">
Afirmam ainda que se a autorregulação não tiver <em>enforcement</em>, ou seja, exigibilidade e capacidade de punir, não será bem sucedida. Além disso, a pesquisa da LIDS conclui sobre a importância de definições e regras claras, para não gerar ambiguidades que causem sobreposições de regras ou que possibilitem ao mercado criar seus critérios de acordo com interesses privados.</div>
<div class="p1">
<br /></div>
<div class="p1">
<strong>Publicidade infantil no Brasil</strong></div>
<div class="p1">
<br /></div>
<div class="p1">
No Brasil, a atuação do Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) não tem apresentado resultados efetivos com relação aos interesses públicos no tema da publicidade infantil. Também se demonstra resistente ao necessário compartilhamento da regulação publicitária com o Estado, a chamada corregulação – não há fiscalização da autorregulação.</div>
<div class="p1">
Com relação à dimensão do tema da publicidade infantil no país, vale lembrar que o assunto é pauta de debate no Congresso Nacional e em diversas esferas do Poder Executivo e Judiciário. Nesta semana, o Projeto de Lei 5.921/2001, que propõe a regulação da publicidade dirigida a crianças, seguiu para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), sua última fase de tramitação na Câmara Federal.</div>
<div class="p1">
A proposta tem o apoio do Alana e de diversas organizações de defesa do consumidor e da criança por apresentar a possibilidade de restringir o direcionamento de mensagens comerciais ao público menor de 12 anos, que tem sido um foco constante das ações de marketing.</div>
<div class="p1">
A respeito do “Estudo sobre volume de publicidade direcionado a crianças na televisão aberta e por assinatura”, realizado pelo IBOPE e divulgado hoje (20/09) pela ABA e pelo Conar, o Instituto Alana entende que os números apresentados são alarmantes: segundo a pesquisa, mais de 700 mil publicidades foram veiculadas nos canais infantis por assinatura em um período de 31 dias – uma média de mais de 22 mil inserções por dia.</div>
<div class="p1">
Para o Alana, a quantidade de publicidade que impacta a criança identificada pela pesquisa IBOPE é assustadora não só pelo volume, já que bastam 30 segundos para uma marca influenciar uma criança (Associação Dietética Norte-Americana – Borzekowski Robinson).</div>
<div class="p1">
O Alana ainda esclarece que os critérios adotados pelo IBOPE desconsideram aspectos relevantes para avaliar o impacto das mensagens comerciais que falam com a criança. O estudo levou em conta as publicidades de produtos infantis com mensagem para criança, produtos infantis com mensagem para adulto e produtos adultos com atores infantis, mas não contou publicidade de produtos adultos com apelos infantis, como jingles, animações e uso de personagens do universo da criança – que são comuns em comerciais de produtos de limpeza, cosméticos, telefonia e até mesmo automóveis. O IBOPE também não definiu o conceito de produto infantil.</div>
<div class="p1">
Mais uma vez, o Alana chama a atenção para a necessidade de um esforço coletivo com o cuidado e a proteção da criança brasileira frente aos abusos da comunicação mercadológica endereçada a ela.</div>
<div class="p1">
<br /></div>
<div class="p1">
<br /></div>
<div class="p1">
Fonte: Instituto Alana</div>
<div class="p1">
<br /></div>
Duane Amorim Bragahttp://www.blogger.com/profile/17106353658650378512noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-85754374439617613712013-09-18T20:33:00.000-03:002013-09-18T20:33:42.807-03:00Projeto que regula publicidade passa na Câmara<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 7.5pt;">18 de setembro de 2013</span><br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Depois de uma longa articulação
encabeçada pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) entre deputados a favor
da proteção da criança frente aos abusos da publicidade infantil, o
Projeto de Lei 5.921/2001 finalmente segue sua tramitação e agora será
analisado na Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania (CCJC) da
Câmara Federal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A sessão ordinária
realizada nesta quarta-feira (18), durou duas horas e muitos
parlamentares defenderam a regulação da publicidade dirigida ao público
infantil como forma de proteger as crianças e argumentaram que um tema
de tamanha relevância para a sociedade precisava seguir em debate na
Câmara.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O texto apresentado pelo
deputado Sandro Alex (PPS-PR) e aprovado pelos deputados da Comissão de
Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) é o mesmo que
passou na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio
(CDEIC), do relator Osório Adriano (DEM-DF), em 2009. A proposta inclui
apenas duas frases no atual Artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor,
considerando abusiva a publicidade que seja capaz de induzir a criança
a desrespeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família e que
estimule o consumo excessivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O
Instituto Alana apoia publicamente outro texto substitutivo ao PL,
aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor em 2008, de autoria da
então deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG) e que prevê a regulação de
qualquer comunicação mercadológica dirigida a menores de 12 anos. No
entanto, avalia que o resultado de hoje é positivo por dar continuidade à
tramitação do PL e chamar a atenção para um assunto caro às crianças
brasileiras.<br /><br /><b> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fonte:</b> Instituto Alana</div>
Duane Amorim Bragahttp://www.blogger.com/profile/17106353658650378512noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-42329604122676959202013-09-13T18:50:00.004-03:002013-09-13T18:50:35.101-03:00Entrevista com Raquel Fuzaro, mãe, advogada, ativista social e defensora de uma infância livre Dia 11 de setembro o Projeto de Lei 5921/01, que visa regulamentar a publicidade infantil, foi colocado na pauta para votação na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.<br />
<br />
Depois de 11 anos tramitando, finalmente veio o momento em que a proposta poderia ser encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça e posteriormente seguir para a análise do Senado.<br />
<br />
Raquel Fuzaro, mãe de Júlia (4) e Luiz Felipe (3), advogada, ativista social e defensora de uma infância livre estava lá. Ela conta como foi e quais são os próximos passos.<br />
<br />
Leia a entrevista aqui: <a href="http://infancialivredeconsumismo.com/index.php/extra-extra-entrevista-com-raquel-fuzaro/">http://infancialivredeconsumismo.com/ </a><br />
<br />
<br />Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-84305399343871066562013-09-13T14:37:00.002-03:002013-09-13T14:37:31.818-03:00Tema da publicidade infantil movimenta Câmara<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="EN" style="color: #333333; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN;">Ontem(12/09), o Projeto de Lei 5921/01, que visa regulamentar a publicidade infantil, foi colocado na pauta para votação na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoy1cRJ1emG2wexasp4dXETyhNCJB4La_07283UJJjRBWZsKBb1mW9R1sJNwBdaGxrvRekexamhE72K7i-ehoo2bXZa9kAkb5XUHxyvvyBAcKIOuf4JDMJSdUSkeFCFTHzI3NJVLSsU27x/s1600/999470_543914235682532_1765436351_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" closure_lm_826215="null" height="320" isa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoy1cRJ1emG2wexasp4dXETyhNCJB4La_07283UJJjRBWZsKBb1mW9R1sJNwBdaGxrvRekexamhE72K7i-ehoo2bXZa9kAkb5XUHxyvvyBAcKIOuf4JDMJSdUSkeFCFTHzI3NJVLSsU27x/s320/999470_543914235682532_1765436351_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span lang="EN" style="color: #333333; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN;">Depois de 11 anos tramitando ,finalmente veio o momento em que a proposta poderia ser encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça e posteriormente seguir para a análise do Senado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #2c2c2c; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) apresentou voto em separado baseado no substitutivo aprovado em 2008 na Comissão de Defesa do Consumidor, que restringe totalmente qualquer comunicação mercadológica direcionada ao público infantil. O texto atualizado pelo deputado, que incluiu a restrição da publicidade infantil também em escolas, garante de forma mais completa e abrangente a proteção dos direitos da criança.</span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="EN" style="color: #333333; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Porém, a votação do PL 5921/2001 que aconteceria na próxima quarta-feira,18 de setembro, na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">não irá mais ocorrer !</b> Graças "ao lobby obscuro da indústria”, o PL agora vai “ter que passar pelo Plenário da Câmara”.Isso é ruim,pois no Plenário,o Trabalho de aprovação dessa regulamentação,que já se arrasta a quase 12 anos,para novamente.Se a população não fizer pressão,ficaremos eternamente neste jogo de empurra empurra enquanto nossas crianças continuam expostas aos abusos da publicidade infantil. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="EN" style="color: #333333; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman;"><strong>Apoio à regulação</strong></span></span></span></span></div>
<span lang="EN" style="color: #333333; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman;"><strong><div style="text-align: left;">
<br /></div>
</strong>O deputado </span></span></span><a href="https://www.facebook.com/jean.wyllys/posts/548780391836639"><span style="color: #0083a9; font-family: Times New Roman; font-size: small;">Jean Wyllys (PSOL-RJ) manifestou apoio à regulação da publicidade infantil </span></a><span style="color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;">e declarou que é a favor das regras para a propaganda voltada a crianças e que apoia o Projeto de Lei 5.921/2001.</span></span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;">Fonte: <a href="http://www.defesa.alana.org.br/">www.defesa.alana.org.br</a>;</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;">Movimento Infância Livre do Consumismo </span></div>
Duane Amorim Bragahttp://www.blogger.com/profile/17106353658650378512noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-59025773352455503752013-08-03T00:34:00.002-03:002013-08-03T00:45:20.204-03:00Conar e Coca-cola: Propaganda enganosa é crime!<div class="gradient-from-white intro lightgrey-color-scheme section vertical-padding-2" data-scroll-point-name="Introdução" data-scroll-point="intro" style="position: relative; z-index: 1;">
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<br />
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Abaixo-assinado
por</span><br />
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Frente
pela Regulação da Publicidade de Alimentos</span><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Pedimos a <b>remoção imediata da campanha publicitária
"Energia Positiva"</b> que está sendo veiculada pela Coca-Cola no
Brasil em comerciais de televisão, cinema, outdoors, pontos de venda e
plataforma online. Esta campanha foi <b>proibida por órgãos do México e do
Reino Unido</b> por ser considerada<b> enganosa e trazer riscos à saúde</b>. A
campanha transmite<b> informações erradas aos consumidores</b>, pois promove o
consumo maior de calorias para ser gasto com diferentes atividades físicas, e
ainda não deixa claro que esse produto contém sódio e outros aditivos químicos
que podem acarretar em problemas de saúde. Este tipo de publicidade contribui
para <b>agravar a epidemia atual de sobrepeso e obesidade</b> que a população
brasileira está sofrendo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">A denúncia realizada tanto no México quanto no Reino Unido foi
focada no <b>risco para a saúde</b> representado pela promoção de um maior
consumo de calorias. O mesmo se aplica aqui, considerando que mais de<b> 50% de
todos os adultos</b> no Brasil já está <b>acima do peso ideal</b>, pois consome
uma quantidade excessiva de calorias e pratica pouca atividade
física. Estudos científicos já comprovam que o consumo regular de
bebidas açucaradas está associado com o maior risco de desenvolvimento de
obesidade, síndrome metabólica e diabetes. A Coca-Cola tenta associar a
imagem da sua marca a pessoas saudáveis e exercícios físicos, porém ela é
responsável por introduzir no mercado produtos com<b> altas taxas de açúcar, e
de sódio, e pouco nutritivos</b>, que contribuem para o aumento da obesidade,
diabetes e outros problemas de saúde. <b>Ou seja, muitas calorias vazias e
nada de energia positiva!</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Não podemos permitir que a Coca-cola continue veiculando um
comercial com<b> informações erradas sobre o consumo e o gasto de calorias</b>,
pois passa a ideia de que as calorias que a bebida oferece são “boas” e ainda
não deixa claro como gastar essas calorias. Vamos pressioná-los a removerem a
campanha "Energia Positiva", para que tenham assim mais
responsabilidade com os consumidores sobre os riscos de saúde que seus produtos
oferecem. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Participe desta mudança,assine e leia na íntegra a carta para o
Conar, Coca-cola e Procon em : </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><a href="https://www.change.org/pt-BR/peti%C3%A7%C3%B5es/conar-e-coca-cola-propaganda-enganosa-%C3%A9-crime">https://www.change.org/pt-BR/peti%C3%A7%C3%B5es/conar-e-coca-cola-propaganda-enganosa-%C3%A9-crime
</a></span></div>
<br />
<div class="bottom-margin-0 stealth">
</div>
Duane Amorim Bragahttp://www.blogger.com/profile/17106353658650378512noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-15113309848078303652013-06-07T12:35:00.001-03:002013-06-07T12:38:00.991-03:00Açúcar morde!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-kQPyXyFGR9g/UbH9oQ8jFpI/AAAAAAAAAHE/emoilX2Yu-o/s1600/971244_10151665788020406_59076893_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-kQPyXyFGR9g/UbH9oQ8jFpI/AAAAAAAAAHE/emoilX2Yu-o/s640/971244_10151665788020406_59076893_n.jpg" width="480" /></a></div>
* Refrigerante destrói os dentes, causa obesidade e diabetes tipo 2. Proteja suas crianças. Escolha água no lugar de bebidas açucaradas.Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-42321938272620787682013-06-06T14:09:00.000-03:002013-06-06T14:17:02.683-03:00ABRASCO emite nota sobre prêmio Pemberton da Coca Cola<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: black;"></span><span style="background: white; color: black; mso-themecolor: text1;">A Nota foi aprovada pela presidência da ABRASCO e redigida pelo Comitê Executivo do GT Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva: expressa posicionamento acerca do significado do Prêmio. Mundialmente, 155 milhões de crianças têm excesso de peso ou obesidade infantil, segundo os estudos da Organização Mundial de Saúde. Destas crianças, mais de 90% consome fast food e bebe refrigerantes pelo menos 4 vezes por semana.</span><span style="color: black; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span><br /><br /><span style="background: white; color: black; mso-themecolor: text1;">Para acessarem a nota Oficial,segue o link : <o:p></o:p></span><br /><br /><span style="color: black; mso-themecolor: text1;"><a href="http://abrasco.org.br/ckfinder/userfiles/files/Manifestacao%20ABRASCO%20Premio%20Coca%20Cola_10Maio2013.pdf"><span style="background: white; color: black; mso-themecolor: text1;">http://abrasco.org.br/ckfinder/userfiles/files/Manifestacao%20ABRASCO%20Premio%20Coca%20Cola_10Maio2013.pdf</span></a><o:p></o:p></span><br /><span style="background: white; color: black; mso-themecolor: text1;"><br /><br /><br />Fonte: </span><span style="color: black; mso-themecolor: text1;"><a href="http://www.abrasco.org/"><span style="background: white; color: black; mso-themecolor: text1;">www.abrasco.org</span></a><span style="background: white;"> </span></span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;"></span></span> </div>
<span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span>Duane Amorim Bragahttp://www.blogger.com/profile/17106353658650378512noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-15877108730550144482013-06-03T09:44:00.004-03:002013-06-03T09:44:52.873-03:00Você foi programado para gostar de 'infartitos'. E agora?<span style="font-size: x-small;">Por Leonardo Sakamoto</span><br />
<br />
Vergonha alheia.<br />
<br />
Um dos piores sentimentos do mundo. Aquela sensação de se contorcer todo para caber em uma xícara do café ou no copo de chope quando alguém da mesa diz algo esdrúxulo e vergonhático.<br />
<br />
Uma das coisas que mais me dá vergonha alheia é quando escuto alguém usar o argumento “não gosta, é só não consumir”, como se nada nos guiasse para adquirir um produto. São tantos elementos que incidem na formação do desejo e na tomada de decisão que eu me pergunto se é possível afirmar, no final das contas, que temos livre-arbítrio.<br />
<br />
Nossas ações são, em muito, determinadas pelo ambiente em que vivemos, as situações das quais compartilhamos, nossos amigos, parentes e colegas de trabalho e do tipo de propaganda que absorvemos diariamente. Por exemplo, as que dizem que esponjas amarelas e com gosto artificial de queijo são saborosas ou que tornam dois litros de caramelo preto com essências variadas um dos símbolos de nossa era e civilização.<br />
<br />
Você acha que tem opção. Mas o que se convencionou chamar de liberdade para consumir é um processo com uma gama muito estreita de opções. A informação de que existe um mundo lá fora que vá além de esponjas de queijo e ácido carbônico preto é pouco difundida pelos veículos de comunicação. E, quando difundida, ela é inigualavelmente mais chata que os anúncios.<br />
<br />
Isso sem falar que furar a “liberdade assistida” tem um custo alto, que a maioria dos brasileiros não pode pagar. Tanto o consumo saudável quanto o consumo consciente são atividades censitárias em uma cidade como São Paulo. Ou seja, é – em grande parte das vezes – para quem tem dinheiro para fazer uma escolha e pagar mais pelo melhor (se for sem agrotóxico e livre de transgênicos, então…) ou tempo para preparar algo não-industrializado. E, portanto, mais dinheiro disponível.<br />
<br />
Uma reunião dos países-membros da Organização Mundial da Saúde, em Genebra, decidiu, esta semana, por adotar um plano para conter o aumento da obesidade no mundo. O que inclui a mudança de hábitos considerados prejudiciais e vinculados ao aparecimento de doenças cardiovasculares, câncer e diabetes: fumar, beber e comer alimentos ricos em substâncias que causa danos ao organismo. OK, reconheço, só aquilo que é considerado bom.<br />
<br />
O plano da OMS inclui a necessidade de reduzir os níveis de sal, açúcar e gordura em alimentos industrializados, diminuir as porções servidas e, atenção, solicitar um controle maior por parte dos governos quanto à publicidade voltada a crianças.<br />
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Em 2010, a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE apontou que 50,1% dos homens e 48% das mulheres estão com excesso de peso (na década de 70, o índice era de 18,5% e 28,7%, respectivamente). Enquanto isso, 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres são obesos. Não estou discutindo critérios estéticos, mas sim uma questão de saúde pública. Sei do que estou falando, tenho pressão alta e níveis de colesterol e triglicérides mais altos do que meu médico gostaria.<br />
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Nossa qualidade de vida aumentou ao termos menos tempo para fazer nossas refeições e, consequentemente, optarmos por nos entupir de produtos menos saudáveis, mas mais rápidos? A entrada de classes mais pobres no consumo através de uma avalanche de carboidratos industrializados alardeados como status social na TV deve ser comemorada? O biscoito recheado é o novo Santo Graal do Brasil contemporâneo?<br />
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Afinal de contas, a nossa sociedade de consumo e sua máquina de empacotar soluções ineficazes para frustrações empurra de um lado para o tamanho XXXG. Simultaneamente, do outro lado, parte da mídia e da indústria da moda diz que só pode ser feliz quem cabe em um manequim 32. No máximo. E dá-lhe modelo desfilando com cara de quem comeu meia folha de alface e o bando de menininhas e menininhos suspirando para ter um corpo igual a esses palitinhos, que também não deveriam ser exemplos de saúde para nada. Esquizofrênica a situação? Imagina. Tudo faz sentido. Para o bolso de alguns.<br />
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Sei que a evolução programou meu cérebro por milhares de anos para gostar de gordura e me preparar para tempos de vacas magras. Mas, hoje, essa programação natural é reforçada por outra.<br />
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Apenas com muita dificuldade somos capazes de aprovar regras para anúncios publicitários de produtos gordurosos ou com muito açúcar ou sal. E olha que não estamos falando de proibição, mas sim de informação – coisa que deveria ser fornecida abertamente. Afinal de contas, o consumo em excesso de certos alimentos pode trazer riscos à saúde.<br />
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Regras assim não agradam as indústrias de refrigerantes, sucos concentrados, salgadinhos, biscoitos e de bebidas com muita cafeína. Lembremos que a exigência de rotulagem de produtos que contenham transgênicos e a obrigação de estampar que o tabagismo mata nos maços de cigarro também foram alvo de furiosas reclamações por parte de algumas empresas e associações.<br />
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Quando alguma limitação à publicidade de produtos é baixada, há sempre um grupo que brada ser esse ato um atentado à liberdade de expressão. Mas, ao usar essa justificativa, o que acaba defendendo é o direito de ficar em silêncio para não se expor diante da sociedade. O problema é que essa omissão de informações acaba sendo um atentado contra a liberdade de escolha. Não é possível decidir se não há informação suficiente. Vivemos um capitalismo de mentira no qual não querem nos dar todas as informações para tomarmos a melhor decisão.<br />
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Colocar isso em prática é difícil. Afinal de contas, uma campanha na TV para dizer “modere” a comidas (sic) como um salgadinho Infartitos é muito mais booooring do que uma peça publicitária usando o Ben 10 e a preguiça simpática do The Croods, piscando na tela tão rápido que, se não convencer a consumir, pode causar um ataque epilético à la Pikachu.<br />
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Em tempo: Fica a sugestão do documentário “Muito Além do Peso” sobre obesidade infantil.<br />
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<a href="http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/">Fonte: Blog do Sakamoto<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></a>Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-90856612402223601592013-05-28T19:04:00.001-03:002013-05-28T19:04:26.135-03:00Blog brasileiro compara fotos de propaganda de alimentos com o produto real<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-wVCJX3uTDn0/UaUp154v5VI/AAAAAAAAAGs/g03EcRWaGOU/s1600/burger.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="142" src="http://2.bp.blogspot.com/-wVCJX3uTDn0/UaUp154v5VI/AAAAAAAAAGs/g03EcRWaGOU/s400/burger.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;">Quando se olha uma foto trabalhada, editada e super produzida de algum alimento, seja na caixa do produto ou no cardápio do restaurante, o efeito imediato é: “Nossa, quero experimentar esse negócio agora!”. No entanto, assim como numa capa de revista em que modelos e atrizes ganham perfeição por conta da edição de imagens, no mundo dos alimentos, funciona da mesma maneira.</span><br style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;" /><br style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;">Pensando nisso, o site brasileiro chamado </span><strong style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;"><a href="http://comacomosolhos.com/" style="text-decoration: none;" target="_blank">“Coma com os olhos – As mentiras que nos obrigam a engolir”</a></strong><span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;"> resolveu mostrar a verdade por trás das fotos caprichadas e mostra imagens dos alimentos da maneira que realmente são. </span><br style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;" /><br style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;" /><span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;">O site que existe desde setembro de 2008, foi inspirado em um blog alemão que fez um comparativo de 100 produtos entre suas embalagens e seus conteúdos reais. A versão brasileira, além de mostrar imagens comparativas, ainda tem uma completa resenha sobre cada produto.</span></span><br />
<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fonte: <a href="http://virgula.uol.com.br/lifestyle/geek/blog-brasileiro-compara-fotos-de-propaganda-de-alimentos-com-o-produto-real#image5">Vírgula UOL</a></span></span><br />
<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;"><br /></span>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-f-TkImeXAPk/UaUp1xWnPNI/AAAAAAAAAGw/0QohzQZ6Vbc/s1600/cake.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="114" src="http://4.bp.blogspot.com/-f-TkImeXAPk/UaUp1xWnPNI/AAAAAAAAAGw/0QohzQZ6Vbc/s320/cake.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 22px;"><br /></span>Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-61216340822083302642013-05-17T11:58:00.003-03:002013-05-17T11:58:51.617-03:00BAUDUCCO É CONDENADA A R$ 300 MIL POR VENDA CASADA <br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Tribunal de Justiça de São Paulo considerou abusiva a promoção “É hora de Shrek!” realizada pela empresa Pandurata, detentora da marca Bauducco, em que era preciso consumir alimentos da linha “Gulosos” para comprar um relógio com personagens do filme Shrek.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para o TJ, este é um caso de venda casada, prática proibida por lei no Brasil. A decisão condenou a empresa a pagar indenização no valor de R$ 300 mil pelos danos causados à sociedade. A empresa ainda deve deixar de promover venda casada e de anunciar para crianças, com multa fixada em R$ 50 mil em caso de descumprimento.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O caso foi denunciado em 2007 pelo Instituto Alana ao Ministério Público do Estado de São Paulo, que propôs uma Ação Civil Pública em face da Pandurata.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Ação foi julgada improcedente pela 41ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital, mas o MP apelou da decisão, que foi julgada agora pelo Tribunal de Justiça. A empresa ainda pode recorrer.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na campanha, lançada no mesmo ano que o terceiro filme da série Shrek, era preciso comprar cinco produtos da linha “Gulosos”, e juntar mais R$ 5, para comprar relógios de pulso estampados com os personagens do filme. A estratégia foi considerada venda casada pelo Ministério Público, já que condicionava a compra dos relógios ao consumo de alimentos da Bauducco. Com quatro modelos diferentes de relógio, seria preciso consumir 20 produtos “Gulosos” para completar a coleção.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“Esse tipo de campanha publicitária, embora comumente utilizada, deve ser considerada abusiva e não normal. É preciso mudar a mentalidade de que aquilo que é corriqueiro é normal”, afirmou em documento o desembargador Ramon Mateo Junior, relator do caso no TJ.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A promoção ainda foi considerada abusiva por ser direcionada a crianças, sem respeitar as normas protetivas desse público. Para o TJ, a Pandurata aproveitou-se da inexperiência e da ingenuidade das crianças.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fonte: <a href="http://defesa.alana.org.br/post/50512622238/bauducco-e-condenada-a-r-300-mil-por-venda-casada">Alana</a></span><br />
Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-75270736548739402682013-05-13T10:37:00.003-03:002013-05-21T14:09:36.428-03:00Entidades pedem que Associações de saúde deixem de apoiar prêmio Promovido pela Coca-Cola<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Veja carta-aberta divulgada pelas entidades assinantes. Se você também concorda, ajude a divulgar!</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">**Atualização em 21 de maio - novas assinaturas ao final da carta em vermelho**</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div align="CENTER" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><b>Carta Aberta </b></span>
</span></div>
<div align="CENTER" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>à
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome
Metabólica, </i>
</span></div>
<div class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>à
Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição e </i>
</span></div>
<div class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">à
Associação Brasileira de Nutrologia</span></i></div>
<div class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div align="RIGHT" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
Maio de 2013</span></div>
<div align="RIGHT" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span lang="pt-BR">Na</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">condição</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">instituições</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">ensino</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">pesquisa</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">entidades</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">do</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">campo</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">da</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">alimentação</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">nutrição</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">no</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">País</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">profissionais</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">professores</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">pesquisadores</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">comprometidos</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">com</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">saúde</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">da</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">população</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">brasileira</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">nos</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">endereçamos</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">aos</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">dirigentes</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">da</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Associação</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Brasileira</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">para</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">o</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">Estudo</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">da</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">Obesidade</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">da</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Síndrome</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Metabólica</span><span lang="pt-BR">
(</span><span lang="pt-BR">ABESO</span><span lang="pt-BR">), </span><span lang="pt-BR">da</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Sociedade</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Brasileira</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Alimentação</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Nutrição</span><span lang="pt-BR"> (</span><span lang="pt-BR">SBAN</span><span lang="pt-BR">)
</span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">da</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Associação</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Brasileira</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Nutrologia</span><span lang="pt-BR">
(</span><span lang="pt-BR">ABRAN</span><span lang="pt-BR">), </span><span lang="pt-BR">por</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">meio</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">desta</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">carta</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">aberta</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">ao</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">público</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">para</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">expressar</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">nosso</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">descontentamento</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">com</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">divulgação</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">o</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">apoio</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">ao</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">Prêmio</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Pemberton</span><span lang="pt-BR">, </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">produção</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">divulgação</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">científica</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">promovido</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">pela</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Coca</span><span lang="pt-BR">-</span><span lang="pt-BR">Cola</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Brasil</span><span lang="pt-BR">. </span><span lang="pt-BR">Buscamos</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">ainda</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">encorajar</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">essas</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">organizações</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">se</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">desassociarem</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">das</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">iniciativas</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">da</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">empresa</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Coca</span><span lang="pt-BR">-</span><span lang="pt-BR">Cola</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Brasil</span><span lang="pt-BR">, </span><span lang="pt-BR">bem</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">como</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">quaisquer</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">iniciativas</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">empresas</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">fabricantes</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">produtos</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">alimentares</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">ultra</span><span lang="pt-BR">-</span><span lang="pt-BR">processados</span><span lang="pt-BR">.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span lang="pt-BR">Estudos</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">científicos</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">já</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">evidenciaram</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">associação</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">entre</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">o</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">consumo</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">refrigerantes</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">obesidade</span><span lang="pt-BR">,
</span>assim como de outros produtos ricos em açúcares <span lang="pt-BR">cujos</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">danos</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">à</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">saúde</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">justificam</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">providências</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">para</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">redução</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">seu</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">consumo</span><span lang="pt-BR">.</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">A</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">aquisição</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">refrigerantes</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">quintuplicou</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">na</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">população</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">brasileira</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">nas</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">últimas</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">três</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">décadas</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">acompanhando</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">explosão</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">das</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">prevalências</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">excesso</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">peso</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">obesidade</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">entre</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">crianças</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">adolescentes</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">adultos</span><span lang="pt-BR">. </span><span lang="pt-BR">Este</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">é</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">o</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">resultado</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">estratégias</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">bem</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">sucedidas</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">empresas</span><span lang="pt-BR">, </span><span lang="pt-BR">como</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">Coca</span><span lang="pt-BR">-</span><span lang="pt-BR">Cola</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">promover</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">o</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">consumo</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">desses</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">produtos</span><span lang="pt-BR">.
</span><span lang="pt-BR">Dentre</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">as</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">principais</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">estratégias</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">encontram</span><span lang="pt-BR">-</span><span lang="pt-BR">se</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">propaganda</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">promoções</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">patrocínio</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">eventos</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">esportivos</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">cooptação</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">cientistas</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">pesquisadores</span><span lang="pt-BR">. </span>
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span lang="pt-BR">A</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">vinculação</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">das</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">entidades</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">profissionais</span><span lang="pt-BR">, </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">ensino</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">pesquisa</span><span lang="pt-BR">, </span><span lang="pt-BR">que</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">lidam</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">com</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">questões</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">saúde</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">nutrição</span><span lang="pt-BR">, </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">setores</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">econômicos</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">ligados</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">à</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">alimentação</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">nutrição</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">é</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">princípio</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">incompatível</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">com</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">necessária</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">independência</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">intelectual</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">política</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">das</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">mesmas</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">por</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">isto</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">precisa</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">ser</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">revista</span><span lang="pt-BR">. </span>
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span lang="pt-BR">Ao</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">se</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">associarem</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">à</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">Coca</span><span lang="pt-BR">-</span><span lang="pt-BR">Cola</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">Brasil</span><span lang="pt-BR">, </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">ABESO</span><span lang="pt-BR">, </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">SBAN</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">ABRAN</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">chancelam</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">as</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">práticas</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">dessa</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">empresa</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">estimular</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">o</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">consumo</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">seus</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">produtos</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">ampliar</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">participação</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">alimentos</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">não</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">saudáveis</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">na</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">alimentação</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">da</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">população</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">brasileira</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">incluindo</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">públicos</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">como</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">as</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">crianças</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">que</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">são</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">hiper</span><span lang="pt-BR">-</span><span lang="pt-BR">vulneráveis</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">à</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">publicidade</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">outras</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">práticas</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR"><i>marketing</i></span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">dirigidas</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">elas</span><span lang="pt-BR">. </span><span lang="pt-BR">Tal</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">associação</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">contraria</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">frontalmente</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">os</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">esforços</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">empreendidos</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">direção</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">à</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">melhora</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">das</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">condições</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">alimentação</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">nutrição</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">do</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">País</span><span lang="pt-BR">.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span lang="pt-BR">A</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">vinculação</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">de</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">profissionais</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">entidades</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">empresas</span><span lang="pt-BR"> - </span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">um</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">contexto</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">que</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">ciência</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">seus</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">representantes</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">possuem</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">grande</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">reconhecimento</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">por</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">parte</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">do</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">público</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">geral</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">, </span><span lang="pt-BR">no</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">qual</span><span lang="pt-BR">, </span><span lang="pt-BR">informações</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">sobre</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">saúde</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">escolhas</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">alimentares</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">geram</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">incessantemente</span><span lang="pt-BR">,
</span><span lang="pt-BR">incertezas</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">angústias</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">para</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">o</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">consumidor</span><span lang="pt-BR">
- </span><span lang="pt-BR">legitima</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">imagem</span><span lang="pt-BR">, </span><span lang="pt-BR">os</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">produtos</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">e</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">as</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">práticas</span><span lang="pt-BR">
</span><span lang="pt-BR">dessas</span><span lang="pt-BR"> </span><span lang="pt-BR">empresas</span><span lang="pt-BR">.
</span>
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
Por essas razões, encorajamos e apoiamos essas organizações a se
desvincularem da empresa Coca-Cola Brasil, para que, dessa forma,
possam engajar-se no enfrentamento da obesidade e de outras doenças
crônicas, salvaguardando a reputação e o compromisso de cada uma
com a promoção da alimentação saudável e a melhoria das
condições alimentares da população brasileira.</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div align="RIGHT" class="western" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;">Rosely
Sichieri</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Professora</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Titular</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>da</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Universidade</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>do</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Estado</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>do</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Rio</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>de</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Janeiro</i></span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;">Ruben
Mattos de Araujo</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Professor</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Adjunto</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>da</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Universidade</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>do</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Estado</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>do</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Rio</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>de</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Janeiro</i></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Kenneth</span><span style="font-size: x-small;">
</span><span style="font-size: x-small;">Rochel</span><span style="font-size: x-small;">
</span><span style="font-size: x-small;">de</span><span style="font-size: x-small;">
</span><span style="font-size: x-small;">Camargo</span><span style="font-size: x-small;">
</span><span style="font-size: x-small;">Jr</span><span style="font-size: x-small;">.
</span>
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Professor</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Associado</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>da</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Universidade</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>do</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Estado</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>do</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Rio</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>de</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span><span style="font-size: x-small;"><i>Janeiro</i></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Carlos</span><span style="font-size: x-small;">
</span><span style="font-size: x-small;">Augusto</span><span style="font-size: x-small;">
</span><span style="font-size: x-small;">Monteiro</span><span style="font-size: x-small;"><i>
</i></span>
</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Professor
Titular da Universidade de São Paulo e </i></span>
</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Membro
da Academia Brasileira de Ciências</i></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;">Fabio
da Silva Gomes</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Secretário
de Relações Exteriores da Associação Mundial de Nutrição e
Saúde Pública</i></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;">Instituto
Alana</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Idec - Instituto</span><span style="font-size: x-small;">
</span><span style="font-size: x-small;">Brasileiro</span><span style="font-size: x-small;">
</span><span style="font-size: x-small;">de</span><span style="font-size: x-small;">
</span><span style="font-size: x-small;">Defesa</span><span style="font-size: x-small;">
</span><span style="font-size: x-small;">do</span><span style="font-size: x-small;">
</span><span style="font-size: x-small;">Consumidor</span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;">Observatório
de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de
Brasília</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;">Gulnar Azevedo e Silva - Instituto de Medicina Social - UERJ</span><br />
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;">Luiz Antonio dos Anjos - Faculdade de Nutrição - UFF</span><br />
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;">Conselho Federal de Nutricionistas</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-91608663448878835262013-05-11T11:12:00.000-03:002013-05-11T11:12:00.162-03:00Infância e Consumo – Entrevista com Susan Linn <a href="http://4.bp.blogspot.com/-MeBim91nvMk/UYuuniWsKII/AAAAAAAAAGM/oxY4V9ud3R4/s1600/susan-linn.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-MeBim91nvMk/UYuuniWsKII/AAAAAAAAAGM/oxY4V9ud3R4/s1600/susan-linn.jpg" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Susan Linn é psicóloga, escritora, produtora, cofundadora e diretora <i>da Campaign for a Commercial Free Childhood</i> (Campanha por uma Infância Sem Comerciais), além de ser instrutora em Psiquiatria na Harvard Medical School. Já escreveu extensivamente sobre o efeito da mídia e do Marketing nas crianças, inclusive o livro <i>Consuminhg Kids</i> (Crianças do consumo), o qual recebeu boas críticas de publicações como <i>The Wall Street Jornal</i> e<i>Mother Jones</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">Dentro da Campanha por uma Infância Livre de Comerciais, surgiu a proposta chamada: “<i>Screen Free week</i>”<span style="color: #1f1f1f;">(</span></span><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"><a href="http://www.screenfree.org/" style="color: #e36307; text-decoration: none;"><span style="color: #2058bb;">http://www.screenfree.org/</span></a></span><u><span style="color: #2058bb; font-size: 10pt; line-height: 19px;">)</span></u><span style="color: #1f1f1f; font-size: 10pt; line-height: 19px;"> – </span><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">que tem como objetivo incentivar as crianças a ficarem uma semana desconectadas de qualquer aparelho eletrônico, estimulando a vivência com a família, amigos e a natureza – uma semana totalmente “desligado”. Neste ano, a celebração aconteceu na semana de 29 de abril à 05 de maio e algumas iniciativas no Brasil apoiaram esta causa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com exclusividade para a rede Ideias na Mesa, Susan Linn participa desta entrevista sobre a propaganda de alimentos direcionada para o público infantil. Confira:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">1)</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> Você mencionou</span><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> </span><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">no Seminário Internacional Infância e Comunicação, ocorrido em março em Brasília, que existe uma diferença entre as crianças serem expostas à publicidade nessa geração em comparação às gerações anteriores, assim como o tipo de publicidade utilizada. Qual é a diferença?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">Resposta:</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> A publicidade que as crianças experimentam nos dias de hoje não pode ser comparada com a publicidade experimentada pelas gerações anteriores. Fazendo uma retrospectiva, em 1983, empresas americanas gastaram 100 milhões de dólares anuais em propagandas direcionadas para as crianças, e atualmente essas empresas estão gastando 17 bilhões de dólares. É um grande aumento, e isso apenas nos EUA. Antes, a influência das crianças no gasto total de dinheiro era por volta dos bilhões, hoje, já está na casa dos trilhões. Somando-se a isso, ainda temos o desenvolvimento tecnológico das mídias, como por exemplo, os <i>tablets</i> e <i>ipads</i>, que promovem maior contato das crianças com a publicidade existente e divulgada nesses veículos. Então, o que temos é um marketing infantil bastante abrangente e não regulamentado o suficiente para proteger as crianças.</span><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">2)</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> O que isso implica na saúde e no desenvolvimento dessas crianças?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">Resposta:</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> O marketing infantil afeta negativamente o desenvolvimento social e a saúde das crianças ao redor do mundo, nos dias de hoje. É um dos fatores que colabora para o aumento da obesidade, surgimento de distúrbios alimentares, sexualidade precoce e sexualização de meninas, violência entre os mais jovens, estresse familiar e a materialização de valores e de princípios, ou seja, a crença de que o consumo de determinado produto irá trazer felicidade. Além disso, prejudica as brincadeiras criativas, que são essenciais para o desenvolvimento cognitivo da criança, para promover a solução de problemas, a habilidade de autocontrole e iniciativas de novos projetos. Tudo isso é possibilitado com as brincadeiras criativas, e as propagandas e o marketing prejudicam esse processo. Eu sei que há várias discussões em torno da obesidade infantil ao redor do mundo, e essa questão é muito importante, mas não se trata apenas de publicidade de alimentos.</span><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">3)</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> Qual é o papel das novas mídias e da indústria de alimentos nos hábitos alimentares das crianças?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">Resposta:</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> As indústrias de alimentos estão tendo mais acesso às crianças por meios dos <i>websites</i> promovidos pelas marcas. E essas companhias gostam muito desse tipo de publicidade, pois duram bem mais do que os quinze segundos de propaganda. Logo, é ainda mais poderoso e eficaz. Não sei se vocês já brincaram nesses sites, mas uma vez eu pude experimentar o de uma marca conhecida de chocolates, e, no final, eu estava morrendo de vontade de comer chocolate! </span><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">É impressionante o poder exercido por eles!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">4)</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> Qual é o papel dos pais em relação à superexposição das crianças às propagandas?<b><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">Respostas:</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> É muito difícil para os pais lutarem contra companhias que possuem milhões e milhões de dólares, que trabalham com auxílio de psicólogos e antropólogos na elaboração de métodos efetivos para alcançarem às crianças. Nós precisamos educar os pais, mas isso não é suficiente, nós precisamos de uma sociedade e de um mundo que colaborem para a criação das crianças, e não que prejudiquem esse processo. Nós precisamos educar os pais e, particularmente, nós precisamos de educação para lidar com as novas mídias. Pesquisas mostram que muito tempo diante da TV é prejudicial à saúde da criança. Nós precisamos ajudar os pais a realizarem outras atividades com seus filhos, que não seja apenas a de assistir TV. Mas isso também não é o bastante. É preciso regulamentar a publicidade infantil. Os pais precisam sim dizer não à seus filhos, mas eles também precisam de ajuda governamental, pois não é uma luta justa. É uma luta contra empresas que gastam 17 bilhões de dólares anuais em investimentos para promover a marketing infantil. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">5) </span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">Você acredita que é possível educar as crianças de modo que elas não sejam influenciadas pela publicidade?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">Resposta:</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> Todos nós somos vulneráveis à propagandas. Mas as crianças são ainda mais vulneráveis, pois o seu cérebro está em processo de desenvolvimento e elas não possuem o mesmo senso crítico dos adultos. Pesquisas mostram que crianças muito pequenas não diferenciam a publicidade dos programas de TV. Então, quando as empresas utilizam personagens para fazer publicidade, a criança não entende que aquilo é um produto, ela encara o produto como parte do personagem. Além disso, as crianças menores de 8 anos não conseguem discernir o caráter persuasivo da publicidade. Elas simplesmente não entendem a intenção de venda do marketing. Porém, nós precisamos conversar com as crianças a respeito das propagandas. É importante manter esse tipo de diálogo com elas, mas nós não podemos esperar que crianças conseguirão resistir ao apelo do marketing da mesma forma que nós adultos, uma vez que são elaborados por profissionais competentes permeados de pesquisas e dinheiro. Eu possuo muito conhecimento sobre marketing, e mesmo assim sou vulnerável à ele!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">6)</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> O que o governo pode fazer em relação à propaganda de alimentos direcionados para as crianças?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;">Resposta:</span></b><span style="font-size: 10pt; line-height: 19px;"> A publicidade infantil deveria ser proibida. Não há nenhuma justificativa moral, ética ou social para isso. As crianças têm o direito de crescer e os pais têm o direito de criar seus filhos sem que sua saúde e desenvolvimento sejam comprometidos por causa de interesses financeiros. Se as companhias estão dizendo que os pais são os responsáveis, então porque elas não direcionam seu marketing para os pais? As companhias estão agindo de uma maneira dúbia: os pais são os responsáveis, mas elas utilizam ajuda de psicólogos para conseguir driblar o controle dos pais. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #464646; margin-bottom: 18pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 19px;">Fonte: <a href="http://www.ideiasnamesa.unb.br/index.php?r=noticia/view&id=117">Ideias na Mesa</a></span></span></div>
Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-45845222659128744702013-05-09T11:10:00.000-03:002013-05-17T14:29:40.370-03:00E se fosse verdade?<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">México, DF - 29 de abril de 2013 - Esta manhã foram apresentados alguns dos integrantes del "Cartel de La Chatarr". Foi divulgado um vídeo que mostra as cenas da detenção deles. Em frente aos meios de comunicação desfilaram os quatro integrantes: Toño, isto é "o tigre", Ronald McDonald, </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">isto é</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> "o palhaço", Melvin, </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">isto é </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"o elefante" e o Urso Polar, </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">isto é </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"a coca".</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estes personagens foram acusados de violar os direitos da infância mexicana sob duas acusações principais: manipular e enganar os meninos e as meninas por meio da publicidade e comercialização de seus produtos e por induzir o consumo de alimentos e bebidas que contribuem para expanção da epidemia de obesidade entre este setor da população.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Veja o vídeo da ação da polícia do México.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/G7B-OOlDRN8" width="560"></iframe>
</span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Veja a notícia completa <a href="http://alianzasalud.org.mx/2013/04/detienen-y-presentan-a-los-capos-del-cartel-de-la-chatarra/">aqui </a>(em espanhol).</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">>> Atenção, esta é uma notícia engraçada, porém, falsa. <<</span><br />
<br />
<br />Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-17944793593758505242013-05-06T10:31:00.000-03:002013-05-06T10:31:54.104-03:00Ouça: Debate sobre publicidade infantil!<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Até o final do mês a Câmara dos Deputados deve aprovar algum tipo de regulamentação da publicidade voltada para o publico infantil, como adianta o relator do Projeto de Lei sobre o assunto, deputado Salvador Zimbaldi, do PDT de Sao Paulo. Ele fala das pressões sobre a Comissão e troca ideias com Ana Paula Bragaglia, publicitaria, doutora em psicologia social e professora da Universidade Federal Fluminense, e Vanessa Anacleto, escritora, blogueira, membro do coletivo Infância Livre de Consumismo e, antes de tudo, mãe de Ernesto, cinco anos, consumidor mirim consciente. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ouça aqui: <a href="https://archive.org/details/DIA02PUBLICIDADEINFANTIL">https://archive.org/details/DIA02PUBLICIDADEINFANTIL</a></span><br />
<br />Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-79012475769630824532013-05-03T15:21:00.000-03:002013-05-03T15:21:37.764-03:00A multa milionária da McDonald’s e o silêncio da mídia<br />
<i><u><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Punição dada à rede McDonald’s deverá incentivar o debate sobre os abusos da publicidade infantil no Brasil. A multa ultrapassa os R$ 3 milhões</span></u></i><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-IGkm98qxQ_w/UYQAJU6RASI/AAAAAAAAAF8/ovTqTpCkOvA/s1600/mcdonalds-multa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="239" src="http://4.bp.blogspot.com/-IGkm98qxQ_w/UYQAJU6RASI/AAAAAAAAAF8/ovTqTpCkOvA/s320/mcdonalds-multa.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Fundação Procon de São Paulo decidiu manter a multa de R$ 3.192.300,00 dada à rede McDonald’s pela venda de lanches com brinquedos e pela publicidade voltada ao público infantil. O órgão se baseou no Código de Defesa do Consumidor para punir a poderosa multinacional estadunidense. “Muitas vezes, por meio de brindes relacionados a personagens do mundo infantil, as empresas induzem o consumo, o que caracteriza uma relação abusiva, pois o público infantil é considerado hipervulnerável e ainda está em desenvolvimento de sua posição crítica”, explica a assessora técnica do Procon-SP, Andréa Benedetto.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O processo contra a Arcos Dourados Comércio de Alimentos, empresa que opera a rede de restaurantes fraqueados do McDonald’s no Brasil, foi aberto em 2011 a partir das denúncias feitas pelo Instituto Alana. A empresa utilizou inúmeros expedientes jurídicos para evitar a multa, mas ela foi aprovada pelo Procon e publicada no Diário Oficial de São de Paulo no início de abril. “O Procon age no mercado buscando equilíbrio. Quando se trata de um publico considerado hipervulnerável, como acontece com crianças, idosos e deficientes, deve haver um cuidado maior”, conclui Andréa Benedetto.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo reportagem de Alessandra Goes Alves, no sítio da Rede Brasil Atual, a punição da McDonald’s deverá incentivar o debate sobre os abusos da publicidade infantil no Brasil. “No Congresso Nacional, existem alguns projetos que tratam da publicidade para o público infantil. Em janeiro deste ano, o Rio aprovou a lei municipal 5.528, que prevê aplicação de multa de R$ 2 mil a restaurantes que venderem lanches com brinquedos. Já em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin vetou dois Projetos de Lei que tratavam da regulamentação da publicidade infantil. O PL1096/2011 previa a proibição da venda de brinquedos junto a lanches, enquanto o <a href="http://www.al.sp.gov.br/propositura?id=786904">PL 193/2008 </a>restringia a veiculação de publicidade de alimentos não saudáveis entre as 6h e as 21h, em rádios e TV’s”.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O curioso no caso da pesada multa à rede McDonald’s é que a mídia comercial evita tratar do tema. Será que os bilionários anúncios da multinacional estadunidense nos jornais, revistas e emissoras de rádio e tevê explicam esta omissão criminosa? Será?</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(Altamiro Borges)</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/04/a-multa-milionaria-da-mcdonalds-e-o-silencio-da-midia.html">Pragmatismo Político</a></span><br />
Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-34321285327487821872013-04-30T11:36:00.006-03:002013-04-30T11:39:11.581-03:00Seminário ajuda a elaborar legislação sobre a primeira infância <br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Seminário Internacional do Marco Legal da Primeira Infância aconteceu na Câmara dos Deputados</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><i><br /></i></span>
<span style="font-size: x-small;"><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Étore Medeiros ( p</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ublicado em 18/04/2013) </span></i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-CsUd6jxPo7Y/UX_W71kNioI/AAAAAAAAAFs/AB9xOIN6y2g/s1600/regula%C3%A7%C3%A3o.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="232" src="http://4.bp.blogspot.com/-CsUd6jxPo7Y/UX_W71kNioI/AAAAAAAAAFs/AB9xOIN6y2g/s320/regula%C3%A7%C3%A3o.JPG" width="320" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foi encerrado dia 18 de março o Seminário Internacional do Marco Legal da Primeira Infância, na Câmara dos Deputados.O evento contou com a participação de especialistas e parlamentares de 11 países, e de 23 estados brasileiros, que debateram políticas públicas destinadas às crianças de até os seis anos de idade.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As propostas colhidas durante o seminário servirão de subsídio para a comissão especial que irá elaborar uma legislação específica para a primeira infância. “Em um mês, a comissão especial que irá elaborar o marco legal da primeira infância estará funcionando, e já teremos um esboço do projeto de lei para que a comissão possa trabalhar em cima”, afirmou o presidente da Frente Parlamentar pela Primeira Infância, o deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS). De acordo com ele, a comissão trabalhará durante seis meses e fará audiências públicas pelo país, para aperfeiçoar a legislação a ser criada sobre o tema. “Vamos entrar o Natal com o marco, se Deus quiser”, afirmou Terra, otimista.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A meta do novo marco é universalizar as políticas públicas para a primeira infância, além de reforçar a importância de se investir nesta faixa etária. O documento final do seminário apresenta dois tipos de sugestões, as que podem ir para o projeto de novo marco, e aquelas que apenas indicam princípios e diretrizes para a formulação de políticas públicas para a primeira infância.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dentre as propostas que podem se tornar lei, estão medidas de proteção às gestantes, como apoio ao pré-natal, pós-parto e puerpério; regulamentar a publicidade infantil, sobretudo no que diz respeito aos produtos alimentícios; incorporação de temas relativos à primeira infância nos currículos de carreiras profissionais ligadas à criança; fortalecer os cuidados com a alimentação nas escolas e nas residências.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Já as diretrizes sugeridas para guiar a elaboração de políticas públicas sobre a primeira infância, estão um olhar mais atento às crianças ciganas, quilombolas e indígenas, em grande parte distantes de alcançar direitos básicos; manter monitoramento constante de iniciativas bem sucedidas no Brasil, voltadas aos cuidados com a primeira infância, para avaliação da sua replicabilidade no âmbito nacional; garantir o direito de brincar, assim como democratizar o acesso a espaços públicos, como praças e parques.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2013/04/18/interna_politica,361285/seminario-ajuda-a-elaborar-legislacao-sobre-a-primeira-infancia.shtml">Correio Braziliense</a> </span><br />
<div>
<br /></div>
Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-69042647179108639352013-04-22T12:30:00.003-03:002013-04-22T12:30:57.646-03:00"Não é porque não é alcóolica que não é necessário beber com moderação"<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um vídeo animado, com trilha sonora agradável e imagens fofas de uma família de ursinhos. Tudo lindo se a mensagem não fosse tão trágica: os efeitos do açúcar no organismo e, principalmente, o açúcar dos refrigerantes.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Parodiando uma marca de refrigerantes o vídeo transporta a famosa família de ursos polares para o mundo real com os efeitos reais da ingestão de açúcar em contraposição à "felicidade" prometida pela publicidade das bebidas.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vale assistir e conhecer o site da campanha (em inglês): http://www.therealbears.org/</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/xqFshj0zd1g" width="560"></iframe>
</span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Não é porque não é alcóolica que não é necessário beber com moderação" (Carlos Grossi - responsável pela legenda do vídeo)</span>Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-16060392409013679312013-04-17T10:51:00.001-03:002013-04-17T10:52:16.262-03:00Já pensou em alimentos orgânicos?<i style="color: #666666; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17px;">O Idec criou um video sobre o Mapa de Feiras Orgânicas, com a participação dos atores Sergio Marone e Cazé Pecini, para alertar sobre o uso de agrotóxicos no Brasil e como podemos ter uma alimentação mais saudável.</i><br />
<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/b0NCL5j5QQQ" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
<i style="color: #666666; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17px;"><br /></i><br />
<span style="color: #666666; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12px; line-height: 17px;"><i><br /></i></span></span><strong style="color: #525252; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17px;">Para mais informações acesse <a href="http://www.feirasorganicas.org.br/" style="color: #666666; cursor: pointer;">www.feirasorganicas.org.br</a>.</strong>Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-42089356441053815472013-04-01T09:59:00.002-03:002013-04-01T09:59:37.465-03:00Exibição do filme MUITO ALÉM DO PESO + CONVERSA com Instituto Alana<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pela primeira vez na história da raça humana, crianças apresentam sintomas de doenças de adultos. Problemas de coração, respiração, depressão e diabetes tipo 2.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Todos têm em sua base a obesidade.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O documentário discute por que 33% das crianças brasileiras pesam mais do que deviam. As respostas envolvem a indústria, o governo, os pais, as escolas e a publicidade. Com histórias reais e alarmantes, o filme promove uma discussão sobre a obesidade infantil no Brasil e no mundo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Direção: Estela Renner</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Produção: Brasil</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ano: 2012</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Site: http://www.muitoalemdopeso.com.br/</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Onde: Cineclube Socioambiental Crisantempo</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Endereço: Rua Fidalga, 521, 05432-070 - São Paulo</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Quando: 04/04/2013 - 20h </b></span><br />
Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-73001593326527887292013-03-19T10:38:00.000-03:002013-03-19T10:41:14.770-03:00É AMANHÃ: Primaveras | Publicidade infantil: João e Maria na Terra sem Lei<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-33ThvHNLFEw/UUhq7ZkH_tI/AAAAAAAAAFc/KlO2Cjmvp5s/s1600/joao+e+maria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="145" src="http://2.bp.blogspot.com/-33ThvHNLFEw/UUhq7ZkH_tI/AAAAAAAAAFc/KlO2Cjmvp5s/s400/joao+e+maria.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Onde, quando?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">20/03, às 19h, na Matilha Cultural (R. Rêgo Freitas, 542 - Centro - São Paulo/SP) e na http://postv.org/</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sobre o evento:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E se João e Maria, que foram comer chocolates na casa da bruxa, saíssem das fábulas dos irmãos Grimm para o mundo real? Se o cenário fosse uma metrópole brasileira, como São Paulo, eles certamente pediriam aos seus pais para dar um pulo em uma rede de fast-food, onde pudessem consumir batata frita, sanduíches engordurados e refrigerantes e, de lá, saíriam mais gordos e com alguns brindes nas mãos. Ou então passariam em um supermercado para comprar o salgadinho do personagem da moda que vem com uma surpresa incrível. Depois, a família passaria pela sessão de brinquedos e pelos corredores de bebidas e suquinhos, para adquirir tudo aquilo de que foram inconscientemente convencidos, pela publicidade, que os tornará mais felizes… mas menos saudáveis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O final desta história é triste: diferentemente do João e Maria, que escapam da bruxa que os engordava, as crianças brasileiras – os profissionais de saúde sabem – não têm escapatória: estão cada vez mais obesas ou com diabetes e colesterol alto, precocemente. Para debater os desafios e oportunidades trazidos pelo tema, o Primaveras – diálogos sobre ativismo, democracia e sustentabilidade, convida Estela Renner, diretora do documentário “Muito Além do Peso”, e Tadeu Jungle, diretor e publicitário, para uma roda de conversa, no dia 20 de março, na Matilha Cultural. Para animar a discussão, também convidamos JP Amaral e Adriana Charoux, ativistas da causa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O documentário “Muito Além do Peso”, de Estela Renner, lançado no final do ano passado, traz alguns depoimentos e fatos chocantes sobre o aumento da obesidade infantil no Brasil – mais de um terço das crianças estão com sobrepeso ou obesidade e 56% dos bebês com menos de um ano já tomaram refrigerante.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que fazer para evitar que nossas crianças sejam seduzidas pelos personagens das propagandas, que vendem alimentos e bebidas de baixo teor nutritivo? O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, teve uma grande oportunidade para proteger esse público vulnerável no início do ano, mas ao contrário do esperado, ele cedeu ao lobby da indústria alimentícia e vetou, em fevereiro, o PL 193/2008, de autoria do deputado Rui Falcão (PT), que proibia a veiculação de publicidade de alimentos dirigida para crianças na TV e no rádio entre 6h e 21h.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Primaveras convida você a alimentar essa discussão e debater formas mais efetivas de nos organizar para que tenhamos capacidade de influenciar as decisões e construir um final feliz para essa história que parece não ter fim.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Confirme <a href="https://www.facebook.com/events/101848123341021/?group_id=0">aqui</a> !</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Veja como foram os encontros anteriores: <a href="http://www.eativismo.org/primaveras/">http://www.eativismo.org/primaveras/</a></span></div>
Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-45048894332877464182013-03-08T14:40:00.000-03:002013-03-08T14:40:10.141-03:00Açúcar, Sal e Gordura: as engrenagens da 'junk food'<div class="header-interno">
</div>
<div class="materia-cabecalho" style="margin-top: 10px;">
<abbr class="palavra"><a href="http://revistaepoca.globo.com/palavrachave/eliane-brum/"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: black;">ELIANE BRUM -</span> </span></a></abbr><span style="font-size: x-small;"><abbr class="published">04/03/2013 10h20</abbr> </span></div>
<div class="materia-cabecalho" style="margin-top: 10px;">
<br /></div>
<span class="materia-atualizada"><h3 class="materia-cabecalho" style="margin-top: 10px;">
O que colocamos em movimento ao abrir um saquinho de batatas fritas ou um refrigerante? Um livro e um documentário nos ajudam a compreender os métodos da indústria de alimentação e suas consequências nada inocentes</h3>
<div class="materia-cabecalho" style="margin-top: 10px;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<img alt="Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista. Autora de um romance - Uma Duas (LeYa) - e de três livros de reportagem: Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua - (Foto: Lilo Clareto/Divulgação)" height="200" src="http://s2.glbimg.com/8doReVOw4s8nockmI12Eg4egLfjokz6vjT5d0yX5MdVIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2013/02/14/eliane_brum2013_180.jpg" title="Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista. Autora de um romance - Uma Duas (LeYa) - e de três livros de reportagem: Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua - (Foto: Lilo Clareto/Divulgação)" width="163" /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-size: x-small;">Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista. </span><br />
<span style="font-size: x-small;">Autora de um romance - <em>Uma Duas</em> (LeYa) - e de três livros de reportagem: </span><br />
<span style="font-size: x-small;"><em>Coluna Prestes – O avesso da lenda</em> (Artes e Ofícios), <em>A vida que ninguém </em></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><em>vê</em> (Arquipélago, Prêmio Jabuti 2007) </span><br />
<span style="font-size: x-small;">e <em>O olho da rua - uma repórter em busca da literatura da vida real </em>(Globo).</span><br />
<a href="mailto:elianebrum@uol.com.br?subject=Coment%C3%A1rio%20da%20coluna"><span style="font-size: x-small;">elianebrum@uol.com.br</span></a><br />
<span style="font-size: x-small;">Twitter: </span><a href="http://twitter.com/brumelianebrum" target="_blank"><span style="font-size: x-small;">@brumelianebrum</span></a><span style="font-size: x-small;"> </span><br />
<span style="font-size: x-small;">(Foto: Lilo Clareto/ Divulgação)</span></div>
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
Tenho um amigo que tenta me ensinar como é o modo “perfeito” de comer uma determinada batata frita industrializada. “Você coloca sobre a língua, mas virada para cima, e deixa que as papilas gustativas entrem em contato com a batata. Aí pressiona delicadamente, com os dentes, num crac. Ela vai se desmanchar em puro prazer.” É assim mesmo que ele fala e, ao falar, sua voz ganha solenidade. Ele fecha os olhos para demonstrar a intensidade da sua fruição. Em seguida, me pergunta: “Você sentiu o crac, seguido pela explosão de sabores”?<br />
Meu amigo trata a batata como se fosse uma hóstia, e sempre achei graça da sua devoção por algo que vem dentro de um tubo, nos sabores mais bizarros, mas que, sim, desmancha na boca e dá prazer. A <em>junk food</em> (comida e bebida tranqueira, porcaria e que faz muito mais mal do que bem) não é a minha igreja. Embora já tenha lido artigos e livros e assistido a alguns documentários sobre os métodos da indústria da alimentação, que muito se parece com a do tabaco, eu não tinha uma ideia tão precisa de que, ao expressar seu deleite, meu amigo transformava-se não apenas num consumidor, mas num produto. E num produto muito bem acabado de milhares de cientistas, psicólogos e marqueteiros a serviço das corporações de alimentos. Meu amigo, tão inteligente, tornava-se o consumidor perfeito – ou o idiota perfeito. <br />
Os métodos da indústria de <em>junk food</em> foram dissecados pelo jornalista americano Michael Moss num livro-reportagem que acabou de ser lançado: <em>Salt Sugar Fat: How the Food Giants Hooked Us</em>. Em tradução livre: “Sal, Açúcar, Gordura: Como os Gigantes da Comida nos Escravizam”. Moss é um repórter investigativo que ganhou o Pulitzer de 2010, o prêmio mais prestigioso dos Estados Unidos, pelo seu trabalho sobre a indústria da carne. Em 20 de fevereiro, ele escreveu uma reportagem no The New York Times, abordando alguns dos principais tópicos do livro, que pode ser lida <a href="http://www.nytimes.com/2013/02/24/magazine/the-extraordinary-science-of-junk-food.html?pagewanted=all&_r=0">aqui</a>. Para escrever sobre a indústria de <em>junk food</em>, o jornalista afirma ter entrevistado mais de 300 pessoas, entre cientistas, marqueteiros e CEOs das grandes corporações. Segundo ele, alguns estavam ansiosos para extravasar o que estava preso na garganta. Outros só falaram, com muita relutância, depois de serem confrontados com algumas das milhares de páginas de relatórios secretos obtidos de dentro da indústria. Entre os relatos escabrosos, aparece inclusive o Brasil: um alto executivo de uma companhia de refrigerantes (demitido quando quis mudar os métodos) conta como peregrinou pelas favelas brasileiras, para expandir o mercado a partir da estratégia de convencer pobres a consumir o que não precisam. <br />
Ao final da investigação, o jornalista compôs um retrato sombrio sobre os métodos da indústria para manter os consumidores cativos, apesar da epidemia de obesidade que atinge não só os Estados Unidos, mas parte do mundo. Michael Moss chega a uma conclusão que, não fosse a qualidade da apuração jornalística, soaria como teoria conspiratória: a intensidade, tanto da fórmula química quanto das campanhas de venda, torna as pessoas extremamente vulneráveis, sendo quase impossível resistir. Para Michael Moss, a <em>junk food</em> parece ser uma espécie de droga sintetizada a partir de três ingredientes: sal, açúcar e gordura. Em seu trabalho, ele prova que CEOs, marqueteiros e cientistas sabem que estão produzindo não apenas salgadinhos, doces e refrigerantes, mas adultos e crianças com problemas cardíacos, hipertensos, diabéticos e com uma série de doenças relacionadas, que terão a vida encurtada no final e limitada no meio. Mas o que vale são os lucros – e eles são cada vez mais superlativos.<br />
Entre as muitas declarações colhidas pelo jornalista, há algumas que se destacam pelo cinismo. “Eu otimizo sopas. Eu otimizo pizzas. Eu otimizo molhos para saladas. Nesta área, eu sou aquele que vira o jogo”, diz Howard Moskowitz, uma lenda da indústria, que há décadas vem “otimizando” produtos em baixa e transformando-os em armadilhas letais para homens, mulheres e crianças, usando para isso muito dinheiro, equipes de primeira linha e pesquisa de ponta. O cientista assim afirma sua total falta de conflito por produzir morte: “Não existe questão moral para mim. Eu fiz a melhor ciência que pude. Precisava sobreviver e não podia me dar ao luxo de ser uma criatura moral. Como pesquisador, sempre estive à frente do meu tempo”. Moskowitz estudou matemática e tem Ph.D em psicologia experimental em Harvard.<br />
A reportagem mostra como vários produtos, de diferentes corporações, foram “otimizados” para dar ao público algo do qual ele não conseguiria escapar: o <em>“bliss point”</em> – que pode ser traduzido como o “ponto da felicidade”. Para atingi-lo, é necessário não apenas encontrar o sabor, a textura e a quantidade precisa dos ingredientes, a maioria deles nocivo à saúde, mas também investigar em profundidade os pontos de fragilidade de homens, mulheres e crianças. Identificar as barreiras – e quebrá-las uma a uma. As mães prefeririam dar comida saudável para seus filhos? Ok, mas sua principal queixa é a de que não têm tempo. Logo, é o tempo o flanco descoberto a ser atacado. Como alcançar as crianças diante da TV? Ora, com truques psicológicos como um slogan como este, de um produto que embala desejos de autonomia frente aos pais: “Todo dia você faz o que eles dizem. Mas na hora do lanche é você quem manda”. <br />
Até hoje a indústria trabalha com a lista de “sete medos e resistências” à batata frita de saquinho, identificada ainda em 1957 pelo psicólogo Ernest Dichter: 1) você não consegue parar de comê-las; 2) elas engordam; 3) elas não fazem bem para você; 4) elas são gordurosas e fazem sujeira; 5) elas são muito caras; 6) suas sobras são difíceis de guardar; 7) fazem mal para as crianças. A partir desta descoberta, o psicólogo sugeriu à indústria mudanças como: em vez de usar a palavra “frito”, usariam “assado” ou “tostado”; para não dar a ideia de excesso, os salgadinhos passariam a ser vendidos em embalagens menores. Em outras palavras: o caminho era – e continua sendo – ajudar o consumidor a não ter culpa de comer o que faz mal para ele.<br />
Como quando nos deparamos nos supermercados e lanchonetes com aquelas embalagens dizendo, em letras grandes: “Não tem gordura trans”. Em alguns casos, o produto nunca teve gordura trans, mas, ao dizer o óbvio, ajuda-nos a eliminar a culpa, ao alimentar de fato a nossa autoilusão de que podemos comer uma porcaria sem causar danos à saúde. É claro que o restante dos excessos, como a quantidade alarmante de sódio e/ou de açúcar etc, figura em letras bem menores. Como disse um dos entrevistados na reportagem: “O que precisamos fazer é remover as barreiras, dando aos consumidores permissão para beliscar”. Dito de outra maneira: “ótimo sabor, máximo prazer e mínima culpa com relação à saúde”. </div>
</div>
<div class="materia-cabecalho" style="margin-top: 10px;">
Um dos casos esmiuçados na reportagem mostra como uma empresa diminuiu a quantidade de sódio de um determinado produto, marcando três gols ao mesmo tempo: fez bonito para o público, ao aparecer como uma companhia preocupada com a saúde; economizou milhões de dólares em sal, um insumo importante; e vendeu muito mais, porque os consumidores se autorizaram a comprar o produto por conta da redução de sódio e da mudança de imagem da empresa. Na prática, em grande escala era uma economia considerável para o fabricante, mas a redução, para o consumidor individual, era tão pequena que em nada diminuía o impacto nefasto sobre a saúde. É este o truque para nos fazer engolir, contentes e confortavelmente iludidos, aquelas embalagens que anunciam: “Agora com menos sódio”. A máxima das indústria de <em>junk food</em> é conhecida: sal, açúcar e gordura – tira um, aumenta os outros dois e estampa no rótulo aquele que diminuiu. Baseado em depoimentos e documentos internos, Michael Moss pôde afirmar: “A intenção das companhias é usar a ciência não para responder às questões de saúde, mas sim para evitá-las”. <br />
Descobri que meu amigo tem poucas chances de resistir ao “crac” da batatinha lendo a seguinte descrição sobre o fabuloso complexo de pesquisa de um dos fabricantes: “Perto de 500 químicos, psicólogos e técnicos realizaram pesquisas que chegaram a custar até 30 milhões de dólares ao ano. A equipe de cientistas concentrou a maior parte dos recursos em questões como a crocância, a sensação tátil na boca e o sabor de cada um dos itens. Suas ferramentas incluíam um equipamento de 40 mil dólares que simulava uma boca mastigando, apenas para testar e aperfeiçoar o produto”. Com todo esse arsenal humano, científico e tecnológico, alcançaram a Lua: o ponto perfeito de quebra do salgadinho diante da pressão média de uma mordida humana. <br />
Enquanto tudo isso acontece, lá na ponta há alguém – na realidade centenas de milhões de alguéns – como o meu amigo, extasiado com a hóstia de uma indústria que, diante do relato de Michael Moss, poderia encarnar uma versão contemporânea do Mefistófeles. De fato, o poder desse personagem em nosso tempo seria bem vulgar, prosaico como tem sido nossos desejos. Steven Whiterly, um cientista da área de alimentos que escreveu um guia citado por Moss e intitulado <em>Why Humans Like Junk Food</em> (“Por que Humanos Gostam de Junk Food”), assim explica a epifania da batatinha frita de saquinho: “É a chamada ‘densidade calórica evanescente’. Se algo dissolve rapidamente (na boca), nosso cérebro entende que não há calorias ali... E que podemos continuar comendo aquilo para sempre”.<br />
No Brasil, o relato mais impressionante sobre a indústria de <em>junk food</em> e a epidemia de obesidade em crianças está no documentário “Muito além do peso”, de Estela Renner. O filme foi lançado em novembro e está disponível na internet. Se você ainda não assistiu, reúna a família ou os amigos e clique <a href="http://www.muitoalemdopeso.com.br/">aqui</a>. É quase obrigatório. Ao peregrinar pelo Brasil, a diretora busca responder à pergunta: por que 33,5% das crianças brasileiras estão acima do peso. Ou algo ainda mais alarmante: por que, pela primeira vez na história, há um número crescente de crianças com problemas de adultos – de coração, de respiração e diabetes do tipo 2 –, relacionados à obesidade. “Eu abro a felicidade”, diz uma criança, ao falar sobre o que sentia ao abrir um de seus produtos preferidos, demonstrando a relação íntima entre consumo e propaganda.<br />
Em “Muito Além do Peso”, testemunhamos meninos e meninas que adoram batatas em saquinhos, mas não reconhecem uma batata ao natural – ou que confundem um abacate com um pimentão. Em um dos depoimentos, uma médica conta como uma das crianças que frequentam seu consultório precisa se esconder no banheiro da escola para comer uma fruta no recreio, com medo de ser hostilizada pelos colegas. Não é engraçado, é só triste. Entre os muitos achados de um filme feito para informar, provocar reflexão e promover mudança está a possibilidade de visualizar a quantidade de açúcar contida em alimentos presentes no cotidiano de quase todos. É um susto quando enxergamos o açúcar correspondente a uma lata de refrigerante, por exemplo, ou a gordura que há num saco de salgadinhos. Crianças com dor nas pernas para caminhar e que já não podem jogar futebol ou brincar, meninos e meninas ofegantes, com problemas cardíacos, contam e se contam na tela como vítimas de uma epidemia que já lhes rouba a vida. Como a garota que já teve trombose, ou o guri pequeno e já obeso que esperneia diante de pais impotentes até ganhar salgadinho.<br />
Não é fácil ser pai e mãe diante de um assédio tão poderoso e tão insidioso como o da indústria de <em>junk food</em>. Mas é preciso ser pai e mãe. Segundo pesquisas apresentadas em “Muito Além do Peso”, crianças com sobrepeso aumentam o consumo de alimentos com alto teor de gordura, sal e açúcar em 134% quando expostas à publicidade. A média diária de permanência diante da televisão é de cinco horas. Como disse um dos entrevistados no documentário, referindo-se à publicidade na TV: “Você deixaria um vendedor formado em Harvard sozinho com o seu filho, dentro da sua casa, por tanto tempo”?<br />
Documentários como o de Estela Renner e livros como o de Michael Moss são oportunidades para pensar e entender o que está acontecendo, enquanto somos tonteados por apelos de consumo dentro e fora de casa. São também estímulos para romper a passividade e tomar posição. No Brasil, as lutas vêm sendo travadas em vários palcos: dentro de casa e das escolas, na Justiça e no Legislativo. E as derrotas se acumulam. No final de janeiro, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vetou a lei que restringia a publicidade de produtos alimentícios para crianças. Pelo texto, aprovado pela Assembleia Legislativa em dezembro, se tornaria proibido veicular anúncios de alimentos e bebidas pobres em nutrientes e com alto teor de açúcar, gorduras saturadas ou sódio, entre as 6h e as 21h, no rádio e na TV. Também seria vetado o uso de celebridades ou personagens infantis na venda de alimentos, assim como o uso de brindes promocionais, como os vendidos com sanduíches em redes de <em>fast food </em>(<a href="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saudeciencia/91334-governo-mantem-publicidade-de-junk-food.shtml">leia aqui</a>). Em 22 de fevereiro, outra derrota. Desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª. Região confirmaram a suspensão da Resolução 24 (RDC 24), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na resolução, a Anvisa (<a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,trf-libera-propaganda-de-alimentos-ricos-em-gordura-,1000378,0.htm">leia aqui</a>) obrigava os fabricantes a colocar nos produtos o alerta de que o consumo em excesso poderia causar problemas de saúde como diabetes, hipertensão e obesidade. Desde que a resolução foi aprovada, em 2010, a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) luta para derrubá-la – e tem conseguido, alegando que a propaganda é “uma forma de liberdade de expressão”, que só pode ser alterada por lei do Congresso Nacional. No Congresso, o projeto de lei que trata da regulação da publicidade dirigida a crianças se arrasta há 11 anos (<a href="http://defesa.alana.org.br/post/37826481761/pl-5-921-2001-faz-11-anos-e-alana-promove-ato-em">leia aqui</a>). Em 2013, como tem alertado o Instituto Alana (<a href="http://defesa.alana.org.br/post/37721482535/pl-5921-infografico">veja aqui</a>), um dos mais combativos nesta luta, ao completar 12 anos terminará a infância do projeto – uma infância passada engatinhando de comissão em comissão. E mais uma geração de brasileiros terá deixado de ser protegida.<br />
As sucessivas derrotas e procrastinações dão uma ideia do tamanho do <em>lobby</em> da indústria de <em>junk food</em>, assim como do marketing e da publicidade. Mas não acho que somos apenas vítimas do poder das grandes corporações. Esta posição, a de vítima – e agora falo de adultos, não de crianças – tem uma boa quantidade de verdade, mas não é toda a verdade. Se isso tudo dá tão certo é também porque até mesmo o lugar de vítima pode ser confortável, afinal ele nos coloca na posição de quem sofre a ação, mas não pode fazer nada para impedi-la. Mas neste caso podemos, sim, como mostra muita gente que tem lutado no espaço público para isso – e muitos que têm mudado sua relação com o consumo, com a publicidade e com a comida, botando limites dentro de casa e indo para as escolas debater. Em um texto sobre o documentário (<a href="http://blogsemreservas.wordpress.com/2013/02/22/muito-alem-do-peso-na-consciencia/">leia aqui</a>), chamado “Muito além do peso (na consciência)”, Viviane Zandonadi, jornalista especializada em gastronomia, diz: “Afinal, se somos o que comemos e não sabemos o que comemos, o que é que somos”?<br />
O que nos falta, talvez, seja nos reapropriarmos do nosso próprio poder – inclusive o do voto. E compreender que escolher é um ato humano profundo, que determina não só o que pegamos na prateleira, mas quem somos na vida. Vale a pena perceber que, se tivéssemos qualquer limite para o nosso prazer imediato, a <em>junk food</em> jamais se tornaria o problema que é. Se tanto valorizamos o indivíduo e a individualidade, é preciso não empurrar para o outro quando nossas más escolhas se revelam um desastre. As responsabilidades são múltiplas e com diferentes proporções – e a indústria tem que responder pelo que fez e faz, especialmente no que se refere à manipulação ou à omissão da informação. Mas, neste embate, também desempenhamos um papel ativo – e ele é mais profundo do que engolir mais ou menos porcaria. Se a <em>junk food</em> pode ser considerada uma droga de comida, o que nos leva até ela é muito mais complexo – e por isso, mais difícil de mudar.<br />
Em sua análise, Michael Moss afirma: “Se os americanos beliscassem <em>(junk food)</em> apenas ocasionalmente e em poucas quantidades, não teríamos hoje o enorme problemas que temos. Mas por causa do tanto de dinheiro e de esforços investidos por décadas aperfeiçoando esses produtos, e então os vendendo incansavelmente, os efeitos já são praticamente impossíveis de reverter”. Concordo que lá ou aqui a mudança é difícil, bem difícil até, mas ainda assim temos escolha. Se é importante desnudar a racionalidade perversa da indústria de <em>junk food</em> e seus métodos inescrupulosos, também é importante desvelar nossos próprios mecanismos, do contrário nos livramos de uma armadilha para cair em outra. No fundo dessa história sórdida, desse emaranhado de <em>lobbies</em> e de bilhões de dólares, o que também é um participante ativo desse jogo é a nossa relação com a vida. É de uma relação de consumo e do imperativo do gozo – tão imediato quanto fugaz – que se trata.<br />
Para mim, a melhor cena de “Muito Além do Peso”, a mais reveladora e profunda, é a de uma menina de olhos muito tristes contando que sua família sempre reza para agradecer pela comida, pedindo que não falte nada em sua mesa. Perguntam a ela, então: “Falta alguma coisa na sua vida”? E a menina de olhos muito tristes responde, alcançando muito além do peso, dos métodos e das estatísticas:<br />
- Falta sentido. <br />
<em>(Eliane Brum escreve às segundas-feiras) </em><br />
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Fonte : Época </div>
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<a href="http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2013/03/acucar-sal-e-gordura-engrenagens-da-junk-food.html">http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2013/03/acucar-sal-e-gordura-engrenagens-da-junk-food.html</a></div>
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</span>Duane Amorim Bragahttp://www.blogger.com/profile/17106353658650378512noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-23378037009636368112013-02-15T14:22:00.001-02:002013-02-15T14:22:30.355-02:00Cuidado: sal demais!<em>Acordos firmados entre governo e empresas para reduzir o teor de sódio em produtos alimentícios são ineficazes. Ao consumidor, cabe evitá-los no dia a dia, mas, para isso, é preciso que a informação nutricional seja mais clara</em><br /><br /><img alt="IMAGEM DE DESTAQUE" src="http://www.idec.org.br/ckfinder/userfiles/images/173-alimentos.jpg" style="float: right;" /><br />
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Má notícia para quem sentiu certo alívio quando ouviu falar que os alimentos industrializados teriam menos sódio. Apesar dos acordos firmados entre o Ministério da Saúde e os representantes das empresas de produtos alimentícios, a maioria dos fabricantes não vai precisar reduzir a quantidade desse ingrediente em seus produtos, pois boa parte deles já tem, atualmente, teor de sódio dentro das metas estabelecidas para os próximos anos. Foi o que o Idec verificou ao analisar o rótulo de 530 alimentos industrializados de diversas categorias, entre bolos, biscoitos, batatas palha, maioneses e cereais matinais (veja a lista completa dos produtos no quadro abaixo).<br /><br />O fato de os alimentos já estarem dentro do patamar estabelecido nos acordos não significa que eles estejam “bem na fita” em relação à quantidade de sódio, pelo contrário. No caso da maionese, por exemplo, boa parte das marcas analisadas contém mais de 1.000 mg do nutriente em 100 g do produto (o equivalente a 10 colheres de sopa, aproximadamente). Nessas colheradas, há quase metade do total de sódio recomendado pelo Ministério da Saúde para um dia inteiro, que é de 2.400 mg. Contudo, as metas de redução para a categoria parecem não levar isso em conta, pois foram fixadas em 1.283 mg/ 100 g para o ano de 2012; e em 1.051 mg/ 100 g até o fim de 2014 (as metas são gradativas e devem ser implementadas a cada dois anos; para alguns alimentos, começam neste ano e seguem em 2015). Das 21 marcas de maionese pesquisadas, 20 (95,4%) não precisaram mover nenhuma palha para cumprir a meta do ano passado, e 11 (52,4%) podem continuar como estão até o ano da Copa do Mundo no Brasil. Veja na tabela na página 28 os resultados dos outros produtos.<br /><br />De acordo com Patricia Jaime, coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, as metas foram definidas, em 2010, com base nos menores valores de sódio existentes no mercado para cada categoria de alimento. O objetivo é que, até 2020, todas as marcas contenham o teor mínimo de sódio praticado 10 anos antes. Segundo Patricia, não havia evidências de que seria possível adotar metas mais rigorosas. Ela destaca, ainda, que o Ministério não classifica os produtos que atingem tais marcas como saudáveis. Para o Idec, porém, os acordos são superficiais. “A medida é importante, mas, isoladamente e com metas timidamente definidas, o impacto na saúde é muito pequeno”, declara Silvia Vignola, sanitarista consultora do Instituto e responsável pelo levantamento. Ela ressalta que, para ir além de acordos voluntários junto às empresas, o Ministério da Saúde deve articular outras frentes. “É importante que a indústria participe das discussões, mas o governo precisa estabelecer regras para melhorar a qualidade nutricional dos alimentos e também garantir informação clara ao consumidor nos rótulos dos produtos”, defende.<br />
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<div style="background-color: #e9edc5; border-radius: 10px 10px 10px 10px; margin: 25px auto; padding-bottom: 15px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; padding-top: 15px;">
<b>COMO FOI FEITA A PESQUISA</b><br /><br />O Idec verificou os teores de sódio de 530 alimentos de oito categorias que fazem parte dos acordos firmados entre o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias, Pão & Bolo Industrializado (Abima), a Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) para redução dos níveis do ingrediente. A análise foi feita a partir das informações nutricionais disponíveis no rótulo dos produtos, consultados no site das empresas.<br /><br />O levantamento foi realizado em duas etapas: a primeira, em janeiro de 2012, avaliou bolos prontos, rocamboles, salgadinhos de milho, batatas fritas e batatas palha industrializadas, maionese e biscoitos (doces com e sem recheio, e salgados tipo cream cracker e água e sal); a segunda etapa foi realizada em setembro de 2012, quando foram analisados cereais matinais e margarina vegetal. Antes, em maio de 2011, o Instituto já havia feito um levantamento com os alimentos da primeira rodada de acordos (macarrão instantâneo, pão de forma e bisnaguinhas), cujos resultados foram publicados na matéria “Menos sal nos próximos anos. Será?” (edição nº 157 da Revista do Idec <a href="http://goo.gl/CiqZT" target="_blank">http://goo.gl/CiqZT</a>).</div>
<br /><br />Fonte : <a href="http://www.idec.org.br/em-acao/revista/economize-energia/materia/cuidado-sal-demais">http://www.idec.org.br</a>Duane Amorim Bragahttp://www.blogger.com/profile/17106353658650378512noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-613691552449557552.post-59039597890133483562013-01-29T11:32:00.000-02:002013-01-29T11:33:45.743-02:00Aumenta o cerco à publicidade para crianças<div style="background-color: white; border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; color: black; overflow: hidden; text-align: left; text-decoration: none;">
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<span class="date submitted first">22/01/2013 às 00h00</span> <br />
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Por <strong class="first last">Andréa Licht e Paola Moura | De São Paulo e do Rio</strong></div>
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Mais de 30% das crianças brasileiras têm sobrepeso e 15% delas são obesas na faixa entre 5 e 9 anos. O dado é da Pesquisa de Orçamento Familiar, do IBGE, de 2009 e é três vezes maior do que há uma década. O tema, que já é uma questão de saúde pública, está estimulando a criação de leis, em diferentes estados, restritivas da publicidade e do marketing voltado às crianças. No Rio acaba de entrar em vigor uma lei que proíbe a venda casada de brindes e lanches. Nas cidades de Florianópolis e Belo Horizonte existem leis semelhantes.<br />
O cerco às indústrias de alimentos e ao mercado publicitário deve continuar. E o próximo round acontece até o dia 29, prazo para que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin sancione o Projeto de Lei 193/2008, do deputado Rui Falcão (PT). Se aprovada, a nova lei impedirá a publicidade, dirigida a crianças, de alimentos e bebidas pobres em nutrientes e com alto teor de açúcar, gorduras saturadas ou sódio entre 6 horas e 21 horas, no rádio e televisão, e em qualquer horário nas escolas públicas e privadas.<br />
No Rio, a lei municipal 5.528 vem sendo descumprida pelo McDonald's e pelo Bob's. Até ontem, as duas redes de lanchonetes continuavam a vender brinquedos com grande apelo infantil agregados aos lanches destinados às crianças. Publicada em 8 de janeiro, a lei municipal, de autoria do vereador Marcelo Piuí (PHS), prevê multa de R$ 2 mil para cada loja que descumpri-la. Em caso de reincidência, a penalidade é dobrada. O texto diz que é responsabilidade do município a fiscalização.<br />
No McDonald's, a promoção que acompanha o McLanche Feliz oferece atrativos tanto para meninos como meninas. Os meninos podem escolher entre personagens das histórias do Lanterna Verde, da Marvel, enquanto as meninas podem colecionar bonequinhas japonesas Hello Kitty.<br />
Já no Bob's, o Tri Kid's, utilizado para batizar a refeição infantil similar ao do concorrente (cheeseburguer, batata frita e coca-cola), neste mês, vem acompanhado também de personagens da DC Comics: Batman, Robin, Coringa ou Mulher Gato.<br />
A Rede Bob's informou que ainda está avaliando a nova legislação e divulgou a nota: "em conjunto com as entidades que representam o setor, esclarece que avalia a nova legislação para posteriormente adotar qualquer medida. Até o momento a operação não foi alterada".<br />
A única rede que já retirou de todas suas lanchonetes no município do Rio os brinquedos vendidos às crianças foi o Burguer King. A empresa informou que, no entanto, em outros municípios do Estado do Rio, onde não há legislação a respeito, os brinquedos continuam sendo vendidos.<br />
Belo Horizonte e Florianópolis publicaram leis em junho de 2012 que também tratam da proibição da venda casada de lanches e brindes ou brinquedos. As multas vão de R$ 1 mil a R$ 3 mil, dobrando na reincidência. Em Florianópolis, após a sanção da lei, três redes de fast-food e uma confeitaria foram notificadas pelo Procon. No entanto, o órgão foi proibido de notificar os estabelecimentos devido a um mandado de segurança movido pelas empresas autuadas e concedido pelo juiz da vara da Fazenda Pública.<br />
A preocupação dessas leis, que também avançam em outros países, é proteger o público infantil vulnerável ao marketing, ao consumo e ao sobrepeso. "Os projetos de lei tratam do problema pontualmente. Mas encaramos a obesidade como multicausal", diz Isabella Henriques, diretora do Instituto Alana, organização não governamental dedicada ao público infantil. Embora seja apenas um dos aspectos que contribuem à escalada da obesidade, é através da comunicação que a população recebe a informação e cria o desejo de comer alimentos processados, que representa, para muitos, um salto de status. "Esta discussão já é complexa para um adulto e se agrava quando se fala de crianças", diz o assessor de advocacia do Alana, Pedro Hartung.<br />
Atualmente, mais de 200 projetos que limitam a publicidade tramitam no Congresso. Metade deles se refere à bebidas alcóolicas e a outra parte à bebidas não alcóolicas, alimentos, automóveis.</div>
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Fonte : Valor Econômico<br />
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Duane Amorim Bragahttp://www.blogger.com/profile/17106353658650378512noreply@blogger.com0